Prólogo

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A curiosidade nos leva a questionar,
o questionar nos leva a respostas,
as respostas nos levam ao fascínio,
e o fascínio nos faz ir longe.
- Sua humilde autora, Eu.

A curiosidade de Harry o levou a aparatar em um local desconhecido por si, aparentemente não-habitado, e inóspito. Pouco acolhedor aos olhos Avada.
A impulsividade de Harry o fez presenciar um ritual orquestrado pelo próprio Lord das Trevas, que junto a alguns de seus Comensais da Morte, entoava um cântico estranho - e aparentemente arcaico - que fazia a magia vibrar em seu corpo. Pedindo para ser libertada.
A insensatez de Harry o deixou a mercê do ritual que tanto lhe instigou sua curiosidade, tornando-o um elemento crucial do mesmo. Fazendo-o inconscientemente baixar seus escudos.
A epítome de sua magia sendo fundida a outra dentro de si, formando algo que quebraria seus paradigmas - e talvez a ele próprio - o tirou o fôlego. Forçando-o sob seus joelhos contra o chão.
E o torpor que dominava-lhe o corpo, tomando-lhe os sentidos, a consciência e a racionalidade. Apagou-o por completo.

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