A CAÇADA

Capítulo XIII - AMEAÇA DIRETA

Oi geente!!

E ai como passaram de feriado??

Vamos lá, mais um capitulo quentinho do nosso casal lindo.

Espero que gostem

bjossssss!!!

Capítulo XIII – AMEAÇA DIRETA

Luke

Acordo no meio da noite com meus pensamentos trabalhando a mil. Não consigo deixar de ter a sensação ruim, um sentimento de medo gela meus ossos por dentro. Lana me disse sobre suas suspeitas de ser alguém de dentro da PF, mas só que sabe de todas as nossas descobertas somos Lana, Charles e eu.

Não estou aguentando mais ficar na cama, me levanto devagar, tirando o braço de Lana de cima de mim e colocando uma calça de moletom, sem fazer barulho saio do quarto, passo na cozinha e tomo um copo de água e depois vou até a varanda da sala. Fico ali observando a noite, tudo parece tão calmo e isso é o que mais me põe medo.

Quando me viro pra entrar na sala acabo vendo através da porta de vidro da mesma, refletido um sniper no telhado do prédio vizinho mirando em mim, ele percebe que eu o vejo e atira. Me jogo no chão da varanda e vejo Lana vindo correndo pelo corredor me gritando, com a arma na mão, não dá tempo de gritar e outro disparo é ouvido e sinto meu mundo desabar.

Lana

Sinto Luke inquieto na cama e percebo quando ele se levanta. Do quarto consigo ouvi-lo se movimentando pelo apartamento até que tudo fica em silencio, me levanto só colocando um roupão e quando dou um passo em direção a porta, ouço algo que nunca me deu medo, mas que nesse momento gela até o ultimo fio de cabelo no meu corpo. Um disparo. Pego minha arma do criado ao lado da cama e desço procurando por Luke, mas tentando ao máximo não fazer barulho, quando chego a sala, o vejo deitado no chão da varanda e meu sangue gela. Não, não pode ser.

- Lukeee – grito e ele me olha com um medo que eu nunca havia visto em seu olhar.

- Lana, abaixa, no outro prédio – ele me diz tentando manter sua voz firme, mas eu sinto e entendo agora o porque do medo em seu rosto. Eu fui baleada. Queima pra cacete essa porra, mas me mantenho firme e me abaixo no chão indo ate ele.

- A arma, atira – digo entregando a ele minha arma.

Luke levanta só o necessário para apoiar na amurada, mirar e atirar. Ele se volta pra mim novamente, estou sentada, apoiando as costas no parapeito da varanda, fazendo pressão na ferida do tiro que me atingiu na lateral do tórax, e com a respiração acelerada.

- Lana, anjo fala comigo amor– Luke me pede enquanto me abraça e disca pra ambulância.

- Pegou ele?

Ele me olha e balança a cabeça em afirmativo.

- Ótimo – me sinto desmaiar e ouço ao fundo Luke gritar meu nome e me apertar junto ao seu corpo, minha ultima visão do seu rosto é quando as lágrimas escorrem de seus olhos.

Luke

Existem momentos em nossa vida que precisamos, não, nós necessitamos fazer escolhas que arrancam o nosso coração do peito. Amo Lana, desesperadamente, e é por isso que eu estou aqui ao invés de estar com ela no hospital.