[cap 2] continue sonhando.

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*oioi amores!!! Desculpe demorar pra postar... Boa leitura!!^^
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• Milo's pov - 00:17

— Olivier! Sou eu! Abre aqui! — Gritei para ele enquanto envolvia minhas mãos ao redor de meus ombros, simbolizando o frio por conta da chuva.

Nunca vi o Oli tão assustado como agora, o que houve com ele? Ele se levantou e logo correu em minha direção para abrir a janela para que eu pudesse entrar.

— Milo??!! Meu Deus!! Entra! — Ele parecia em pânico, mas logo me puxou para dentro de seu quarto.

Entrei devagar em seu quarto, com medo que fizesse barulho alto e acordasse alguém. Me acomodei no chão do quarto; o chão era revestido com um carpete bege claro. Senti que acidentalmente iria sujar ou molhar o piso todo com minha roupa encharcada.

Parei para observar ao redor; Vi Olivier voltar a se sentar na beira da cama após acender as luzes.

— O que você tá olhando? Como você tá vivo? O que você está fazendo aqui? COMO você está aqui?! — Olivier gritava desesperadamente

Eu o olhei assustado, como se ele não se lembrasse mais de mim.

— Olivier? Calma! O que aconteceu? Você estava de férias em Típora.. comigo! Adrian me cedeu uma viagem pra cá. Confesso que não foi nada fácil encontrar vocês. — Cada palavra que saía da minha boca, menos assustado eu parecia deixá-lo.

— Você não é o Milo. — Afirmou Olivier.
— Como é que é? — Me assustei com a seriedade que Oli dizia em sua frase, seu tom de fala praticamente consumiu o que eu havia dito.
— Eu te conheço, Milo.
— Você não conhece um terço de mim.

Um silêncio desconfortável toma conta do quarto durante alguns longos segundos;

— Como você está vivo? — Oli ainda insistia em me perguntar isso.
— Vivo? Como assim? Eu sempre estive vivo! Hahah! — Afirmei sorrateiramente confuso.
— Mas e a criatura? Você morreu na minha frente! Eu vi você e mais vários daquela ilha morrerem na minha frente! — Ele dizia aquilo com tanta convicção que parecia que eu realmente havia morrido. — A criatura te consumiu.

Após alguns breves momentos da minha cabeça digerindo o que ele disse, minha atenção foi presa para uma batida na porta, logo abrindo-a;

— Falando sozinho de novo, Olivier? — Amelie e seu sotaque forte invadiram o local. — Milo?!! — Ela nota que eu estava alí.

Me virei para observá-la, reparando em seu pijama de abacaxi.

— Oi, Amelie! — Me levantei.
— POBRE!!- QUERO DIZER- MILOO!! — Ela, com passos rápidos, voou em minha direção para me abraçar. Eu admito que também estava com saudades das piadas de humor duvidoso dela.

Olivier nos encara com desgosto... parecia... ciúmes?

Senti Amelie me puxar mais perto, aproximando cada vez mais seus lábios de meus ouvidos, mas não o beijando-os.

Ele anda sonhando que existia uma criatura que surgiu do último andar da mansão do pintor, ele fala que a criatura matou você, a Bárbara, o Wanderley, a Amorinha e quase todos que moravam lá. Todos morriam tendo seus rostos dissolvidos ou eram consumidos pela criatura.. Amorinha quebrou o pescoço sendo arremessada em uma parede. — Amelie sussura em meu ouvido, explicando a história por trás da sensação aflita de Olivier.

Enquanto ela me soltava e puxava outro assunto por cima, eu entrava em choque; Por que Olivier pensaria nisso? O que o fez pensar nisso?

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Fim do capítulo!! Salve em sua biblioteca para mais atualizações💌🦶

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no próximo capítulo:
"Praia? Ah... Qual é? Todas as férias dos nossos pais é isso."

corpos mortos.Onde histórias criam vida. Descubra agora