Capitulo 02

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Os meus pais assistiram o filme chorando, bom, eu já devia estar habituada, só falaram que: o romance é tão lindo que dá vontade de chorar

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Os meus pais assistiram o filme chorando, bom, eu já devia estar habituada, só falaram que: o romance é tão lindo que dá vontade de chorar.

Eu não discordo, mas eles exageram as vezes, convidaram-me para ir jantar com eles, mas eu prontamente neguei, não ia ser pega vela deles. Porém, pedi para me deixarem no museu do amor, lá havia uma exposição sobre amor e homenagem ao Cupido, o anjo do amor.

É uma coisa linda de se ver, um dos benefícios de morar nessa cidade. Todos os anos, no dia dos namorados, a cidade comemora como se fosse o aniversário da cidade, pois diz a lenda que a princesa Aylin, morreu exatamente nessa cidade para salvar o rei Mutengo, o primeiro rei negro, a muito tempo. Então comemoramos no dia do amor.

Terminei de passar o oléo no meu cabelo e novamente passei a escova e estou pronta. Cobri a minha blusa rosa com um casaco de couro preto e prendi as correntinhas nas minhas calças de ganga igualmente pretas.

— Filha? — minha mãe perguntou, batendo a porta. — posso entrar?

— Pode. — respondi e ela girou a maçaneta, entrou no meu quarto e sorriu.

— Estás linda. — ela elogiou-me e eu sorri.

— Obrigada mãe, você também está muito linda. —ela sorriu.

Realmente ela estava linda, o vestido azul escuro estava bem encaixado no seu corpo, fazendo jus as suas belas curvas e o fato de não ter mangas e sim duas alças finas deixava ela mais atraente, o sapato de salto alto azul escuro fizeram ela ficar com ar de " poderosa ", modesta a parte, mas ela sempre foi poderosa.

- Vamos embora, temos que ir a tempo, antes de trocarem a nossa mesa. - minha mãe falou e eu assenti, abri a minha pequena bolsa e coloquei lá o meu celular e algum dinheiro para qualquer emergência.

Saimos do meu quarto e descemos as escadas até o rés-do-chão, o meu pai também estava bonito, o terno preto ficou bonito nele e a corrente semi-grossa de prata no seu pescoço deu o toque especial que só ele tem.

- Pai, o senhor está muito bonito. - elogiei e ele sorriu, dando uma volta com as mãos nos bolsos da calça.

- Obrigado filha, o teu velho aqui ainda tem charme. - ele brincou gargalhando e eu também rí.

- Vamos antes que percamos a mesa Leandro. - minha mãe ponderou e nós apenas fizemos o sinal de obediência colocando a mão na testa.

Saimos de casa e entramos no carro do meu pai. Eu no banco de trás, o meu pai no volante e minha mãe no banco ao lado.

O caminho até o museu foi maravilhoso, a cidade praticamente estava vermelha, rosa e roxa, os prédios cobertos por faixas, flores e corações insufláveis. Os carros alegoricos vagavam pela cidade e os musicistas tocavam instrumentos e cantavam em uníssonos musicas romanticas.

Enviado Pelo CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora