Capítulo 20

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— Você acha que as estrelas nos observam apartir do céu? — Lucca perguntou olhando para o céu

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— Você acha que as estrelas nos observam apartir do céu? — Lucca perguntou olhando para o céu. Estávamos sentados num dos bancos do jardim dos apaixonados.

— São questões difíceis de perceber. — Respondi nervosa e Lucca sorriu para mim.

— As estrelas tem a capacidade de nos informar certo tipo de acontecimentos. — Lucca disse, levando a sua mão até o canteiro de flores ao lado dele. Tirou uma rosa e inspirou o seu perfume.

  — Eu acho que a culpa disso tudo nas nossas vidas, é do cupido. — Eu disse e Lucca riu baixinho.

— Talvez tenha a mão do cupido nisso tudo.

— Eu nunca pensei que após o dia dos namorados eu teria a chance de encontrar um rapaz como você. — Expliquei.

— Eu também, pensei que iria continuar sozinho no canto do corredor dos cacifos, mas encontrar-te na biblioteca foi como se eu tivesse encontrado a paz que sempre procurei.

— Sabes, eu sempre pedi um amor ao são Valentim. — Confessei. Lucca fixou o seu olhar em mim. — Eu pedia todos os dias, pois sou tão obcecada por romances que queria viver um. E quando eu conheci você, pedi ainda mais ao cupido, até a dentes de leões. — Gargalhei e Lucca riu.

— Eu também sempre pedi uma chance, todos os dias, ao são Valentim de finalmente falar com o amor da minha vida. — Ele falou e eu sorri para ele.

— Amor da sua vida?

— Eu ocultei, mas eu sempre fui apaixonado por você. Desde que você entrou na escola. — Lucca confessou, o que aqueceu o meu coração naquela noite fria.

 — É sério isso? — Perguntei e ele assentiu.

— Sim, eu sempre estive apaixonado por você. Faltou-me coragem apenas para dizer-te isto, mas como já estamos bem, decidi contar-te. — Lucca explicou.

— Eu nunca tinha notado você esses todos anos. — Falei.

— Eu até posso ser filho do dono do império imobiliário de Harpier, mas nunca fui muito social na escola. A vida ensinou-me a não confiar nos seres humanos.

— Agora percebo cem por cento o porquê de você sempre confiar em mim. É porque você sempre me amou. — Falei e ele afirmou abanando a cabeça.

Saímos do parque e entramos no carro. O caminho até a minha casa foi rápido, e quando eu ia descer do carro, o Lucca beijou-me uma última vez e eu sorri.

Entrei na minha casa sentindo um arco-íris por cima de mim de tão feliz que estava.
 
 Subi as escadas e troquei de roupa, vesti o meu pijama verde e coloquei o meu gato na cama.

Deitei-me na cama e fiquei olhando para o teto sorrindo como uma boba.

Fechei os meus olhos e cai no sono.

Enviado Pelo CupidoOnde histórias criam vida. Descubra agora