"não para não, coloca tudo dentro"

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"o arrependimento muitas vezes acaba
sendo em momentos inesperados, e
em situações propícias"
__pither.

Mansão jeon / (23/08/22) /2:00hrsPM

— um brinde ao único senhor desse lugar — disse yoongi erguendo uma taça de champanhe pra cima, em comemoração a saída de jeon da clínica.

— finalmente jeon está livre, e desse modo ninguém mais vai conseguir aprisionar ele novamente — lisa se manifestou e Jung riu com sua afirmação.

—  parabéns senhor, estou contente em vê-lo aqui conosco — nanjoon por sua vez ditou as palavras com exatidão — é um prazer enorme tê-lo aqui com todos os benefícios que merece — riu.

Jung estava vivo de novo, estava radiante, contente, satisfeito.. porém uma coisa perturbava sua mente, o fato de ter deixado jimin pra trás sem mais nem menos, sem a chance de uma explicação sólida, pelo menos uma pista de onde ele estaria para o mesmo explicar tudo direitinho a ele.

Mais nada acontece como a gente quer.

Lalisa por sua vez percebeu que seu amigo estava um pouco perdido, e viu que ele se afastou do resto das pessoas entrando em seu escritório e sentado ali na cadeira, pensando como, e por que está se sentindo dessa maneira. Ele estava realmente confuso.

A mesma bateu na porta e, de dentro do local se fez ouvir um "entre" e, a mesma assistiu e entrou.
Jeon era alguém fechado, cheio de segredos, e quase nunca demonstrava suas fraquezas e dores, mais agora era diferente, e lisa sabia disso.

— o que aconteceu com você, por que está assim? — perguntou vendo o mesmo negar com a cabeça em sinal de que não estava ocorrendo nada.

— do que você está falando? Estou normal — disse seco por que se prolongasse a explicação falaria mais do que devia.

— jung —se aproximou dele — me diz quem é?

Rapidamente o moreno se assuntou só de pensar que ela virou advinha,e por um momento, previu o motivo dele estar assim.

— quem é o que lalisa?— bufou já desacreditando que ela se conformaria com um "estou bem".

— quem é ele, me diz.. sei que tem alguém nessa história e você vai me contar — a mesma fixou o olhos nos deles, e pode ver os olhinhos de jabuticaba brilharem mais do que antes.

— ele é.. — tocou sua nuca — park jimin — ele não sentia vergonha, só que ele só não queria que ela soubesse, mesmo antes dele indentificar os sentimentos.

— park jimin? Um terapeuta jeon? — riu descrente.

— e qual o problema?— alterou a voz, mesmo sem entender o por que dela rir dele.

— esse tal de park jimin é amigo daquele médica, a rosé, eu detesto gente como eles — revirou os olhos.

— problema é seu, eu conheço jimin e sei que ele é uma ótima pessoa, e como você pode falar de alguém que nem conhece?— recrutou meio desorientado pela reação da garota.

— eu conheço a família deles, e assim como os pais eles são riquinhos mimados que só querem arrancar dinheiro dos outros — riu em debochada — acredite não tenho nada contra park jimin, mais essa rosé quero longe de mim, e de você também.

— jimin não tem mais os pais dele — disse meio tristonho por saber como ele se sentiu a mesma coisa que ele.

— eu sei — suspirou — eu sei como ele se sente, já que você também sentiu a mesma coisa, só me desculpa — sua postura e atitude era incoerente, mais jeon sabia que era apenas preocupação.

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