incertezas / dia 2

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O dia amanheceu como todos os outros, solitário e tristonho.

na mente de jungkook os dias estavam passando como séculos e sinceramente cada vez mais cansativos e difíceis de enfrentar. era como se um pedaço dele tivesse sido arrancado brutalmente de si, a saudade de jimin aumentava a cada instante, causando dor e insegurança.

skyler estava o ajudando, e de vez em quando contava ele com a intenção de conquistá-lo, porém um coração que já tem dono, dificilmente se atrai por outro alguém. E era desse jeito que ele pensava, o mesmo não seria tão infiel ao ponto de trair a confiança e o relacionamento dele com seu amado; ele preferia mil vezes passar anos na prisão do que ser tão egoísta com quem tanto o ajudou.

Com essa perspectiva em mente, nada nem ninguém poderiam fazer o mesmo trocar uma vida de felicidadee amor junto com jimin, por um simples momento de prazer. Se recusava fazer isso.

eram exatos seis e quinze quando Jin entrou na cela em que jeon estava abrindo a mesma para que ele saísse e pudesse pegar um sol, já que desde que ele chegou não fizera isso ainda.

— Bom dia jeon, como dormiu? — perguntou abrindo a cela e encarando jung do lado de fora.

— e como queria que eu dormisse? essa cama é dura e esse colchão é mais ainda, então se quer mesmo saber experimente dormir em uma dessa e saberá a resposta — jeon não gostava de ser grosseiro, mas estava cansado daquilo, já que ele não estava acostumado a viver nessas condições e o mais provavel era estranhar.

Jin riu, passando as mãos pelos cabelos e pedindo paciência aos céus, por que a dele já tinha se esgotado.

— vamos, você precisa pegar um pouco de sol — segurou as mãos de jung, algemado em seguida pra se garantir que não teria problema em uma tentativa de fuga.

o moreno não êxito em fazer àquilo, afinal.. não podia ser dar ao luxo de desacatar jin e passar literalmente a vida inteira dentro da prisão. então decidiu cooperar.

quando eles saíram de dentro do cubículo onde jung ficava, ele percebeu que não havia apenas ele ali, e era óbvio que haveriam bastante pessoas, mas não imaginava uma prisão com tantos presos assim. realmente um tapa na cara.

os presos olhavam para ele e reverenciavam a si, na verdade ele nem entendeu aquilo, mas se curvou se volta como sinal de respeito. até que chegou em uma mesa de centro onde estava reservada para ele. teve seus braços soltos e assim se sentou tendo a melhor visão do refeitório.

— aqui você pode ficar sem as algemas mas tome cuidado, tem uns que gostam de arranjar brigas com qualquer um, quando quiser voltar me diz e volta — jeon só concordou e ele saiu.

alguns homens encaravam jeon com um olhar de medo de desespero, ele não entendia o por que se sequer conhecia aquelas pessoas, mas se sentia bem em ser " respeitado" dessa maneira. 

sem ao menos perceber, um grupo de sete homens se aproximaram perto dele se reverenciando ao ficar frente a frente com ele. logo de cara eles ficaram envergonhados, mas depois se sentiram confortáveis em abrir um diálogo com ele.

— senhor é um prazer conhecer o senhor — o senhor mais velho se sentou e inclinou a cabeça pra baixo voltando o olhar para os lumes negros de jeon. 

— desculpa, mas eu conheço vocês? — confuso, questionou. 

o senhor de cabelos cinza sorriu passando confiança aos outros homens com ele que também se sentaram há mesa.

— você é jeon jungkook, filho do jung Gooh e da falecida salina, eu conheci seus pais e peguei você no meu colo e fui fiel ao seu pai por longos anos, e soube do que aconteceu com sua mãe, eu sinceramente sinto muito pela sua perda — pausou — eu fui encarregado de vigiar você e por ordens do seu pai, também te proteger, mas infelizmente forças maiores me fizeram parar dentro desse maldito lugar e desse modo perdi o contato com você.

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