talvez um final

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mais tarde pude rever meus documentos, e meu passaporte que usaria para a minha viagem que iria fazer para a china. Isso está me deixando bastante ansioso, não que seja a primeira vez que eu viaje, mas só que é meio diferente, algo em mim está me dizendo que vou ter que colocar todas as minhas experiências na balança pra assim lidar com Kim jisso, a minha nova paciente.

Seu médico me mandou uma fixa sobre ela, e eu observei diversas coisas que me chamaram bastante atenção, como o fato dela ser de família rica e bem sucedida, mas mesmo assim ter sido internada em um manicômio por ser considerada "anormal", isso é bem irrelevante ao meu ponto de vista, como um psiquiatra.

A moça é linda, tem 24 anos, é filha única de uma família rica, sul coreana, mas se mudou recentemente para china, antes de ser diagnosticada com o seu atual problema, ela trabalhava em uma empresa importantíssima chamada Dior, sendo ela modelo e embaixadora principal.

Meu maior medo é chegar lá e não conseguir ajudar ela.
Não é como se eu não acreditasse no meu potencial no trabalho que exerço, mas as vezes até um profissional sente medo.

Comecei a colocar minhas roupas na mala quando escuto uma notícia vinda da tv.

"Um assalto ao banco, feito por vândalos que fizeram o gerente como refém e ainda por cima o chefe matou o funcionário, câmeras de segurança flagraram somente as roupas, pois os acusados, seguem soltos por Seul"

•Jimin sentiu seu coração gelar, não poderia ser verdade. Sua preocupação nem era por causa do roubo, mas sim quem foi o autor do tal ato. Ele queria negar, convencer a si mesmo que jeon e sua turma não tinham nada haver com isso, mas fato é fato.

Com o coração na mão ele ligou para Jungkook que não atendeu, ligou novamente e depois mais e mais vezes, entretanto, o destinario não ó atendeu.

Após tantas tentativas, Jung atendeu.

—alô? Jimin?—a voz meio embreagada soou nos ouvidos de park, que se irritou consigo mesmo por ter se preocupado atoa com jeon.

—você está bêbado?—a pergunta era retórica, por que o mesmo sabia a resposta.

—jimin eu estou comemorando, acho isso normal—a calmaria usada no tom de voz do mais novo, irritava jimin de uma forma desproporcional.

—quero fazer uma pergunta— sério e direto.

—faça— se Jung soubesse o que park era capaz de fazer por um simples desaforo como esse, ele tomaria mais cuidado, pois o vilão nem sempre é àquele que se diz ser o vilão.

—você que assaltou o banco de Seul, e ainda colocou seus amigos nesse plano suicida?—alguns porcentos de esperança reinavam na mente de jimin, mas a certeza de que ele tinha feito isso já havia convencido ele.

—sim—aquilo bastou. Park nada disse depois disso o que deixou jeon preocupado.

—jimin, você ainda tá aí por que tá calado desde jeito, fala alguma coisa—aquele silêncio angustiante estava acabando com ele.

Nenhum dinheiro que ele conseguiu com o assalto, estava conseguindo preencher o vazio que park deixa em si.

—eu vou viajar, na volta por favor não me procure—dava pra ouvir os soluços abafados, vindos de jimin. Não era isso que ele queria, não era essa a situação que pensaria está antes de sair de viajem.

Seu coração estava partido, assim como a confiança que depositou em jeon.

— jimin, para, para com isso, não faça eu me corromper mais, não me deixa, eu imploro, eu juro que vou mudar, e que serei alguém melhor pra você, mas não me deixa, por favor.— aquilo já não era mais um pedido, e sim uma súplica.

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