Quando a ilusão foge da realidade.

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Voltei amorecoss. Bom, D.V já tem 8.k de leitoresss!!!!
Obrigado mesmo, vocês são incríveis demais mdsss.

Boa leitura 📚

16:03 PM / Itália.

— Você estava certo.

Jungkook mantinha a postura calma, reta. Sentado em um acolchoado confortável, com um copo de whisky nas mãos. Jeon tinha em sua frente, seokjin que tinha uma expressão de desentendimento na faceta. O policial não entendia o real motivo para que jeon admitisse isso. Porém, escutaria atentamente o que o mafioso estava tentando dizer com tal afirmação.

— E no que seria? — jin ingeriu um pouco de whisky amargo. Sentindo o líquido queimar sua garganta, o que não era tão ruim.

— Meu pai, ele não é o que eu imaginava — por mais que o tom de jungkook soasse calmo. Seu ego estava ferido. Para o mesmo, admitir que estava errado, era muita humilhação, coisa que jamais na vida voltaria à fazer por nada, e nem por ninguém.

É, ele estava enganado.

— Eu disse — jin sorriu de ladinho — E no que exatamente eu estava certo? — a expressão de satisfação na face do policial, irritava o íntimo de jungkook. Mais não havia nada que pudesse fazer, afinal. Seokjin estava completamente certo.

— Recebi informações de que jung Gooh, é um traficante da pior espécie, tem um histórico horrendo de mortes e de vítimas de abuso sexual — pausou, passando a língua pela bochecha — além de ter indícios de que ele internou minha mãe em uma clínica pisciquiatrica, e que talvez ela esteja morta. São apenas especulações.

O moreno bebericou mais um pouco da bebida amarga.

— E quanto à jimin? Soube algo sobre quem o sequestrou?

Jung nada respondeu. Não por não se interessar, mais por que o assunto era mais delicado do que qualquer coisa que já tivera que passar. Envolvia o amor da sua vida, claro que importava, era óbvio. Só que entre o certo e o errado, jungkook não pouparia de escolher entre ambos, para trazer quem tanto ama para perto de si novamente.

— Creio que tenha sido o Gooh.

— não acredito — jin deixou novamente o copo de vidro sob a mesa de centro.

— Não me resta dúvidas de que tenha sido ele — jeon inclinou a cabeça pra trás, passando a mão nos cabelos. — Não importa mais se ele é meu pai ou não — retornou a posição de anterior — Eu vou matar esse filho da puta.

Por mais que fosse arriscado o plano que jihyo propôs, era melhor agir e conhecer a morte de perto. Do que se arrepender de nunca ter sequer tentado. Jungkook mantinha a grande esperança de um dia qualquer viver sua vida ao lado de jimin, proteger sua família, e ainda assim manter sua promessa de fazer vingança, se cumprir. A vingança de jeon sofreu algumas mudanças, antes, tudo era pra vingar a suposta morte dos pais. E agora, o motivo para se vingar, teria virado o alvo da mesma.

A tarde já estava se findando. O início da noite havia chegado, trazendo com ela, uma bela visão da lua cheia, estrelas espalhadas pela extensão do céu. Formando ali uma linda paisagem, digna de admiração.

Jungkook agora estava deitado sobre a grama verde do quintal. Os olhos do mafioso pousaram em uma cena que não havia reparo ainda. Duas aves estavam juntas, voando uma atrás da outra. O que mais chamava atenção do moreno, era a sincronia que ambos se movimentavam, voando juntos, em consenso. O mafioso por longos minutos observou a cena, sem desviar o olhar em momento algum. E para complementar o cenário, de repente outra ave de porte maior, apareceu e simplesmente levou um dos pássaros consigo, impedindo de que o parceiro pudesse fazer algo.

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