gangstar

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jimin sentiu seu corpo um pouco debilitado, devido aos chutes despejados em suas costelas ou até mesmo a dor mental perseguia ele, por ter deixado jeon ser levado como um animal nas mãos de predadores. ele sinceramente se sentia um fraco por não ter impedido, mas pensou consigo mesmo, o por que de jeon sempre preteje‐lo e o mesmo não retribuir agora? isso era uma coisa que teria que ser feito para saber.

sem medir esforços, park se levantou mesmo com as costelas enfaixadas e coberto de soros, sequer se importou. ele fez o que já deveria ter feito desde o início. tomar as rédeas da situação.

além de carregar um grande orgulho dentro de si, ele também tinha muita raiva acumulada, sentimentos que o ajudariam á por seu pleno em prática.

por trás de um grande sorriso.. há diversas máscaras.

com jiminnão era diferente, não é como se ele tivesse mentido para jungkook sobre sua verdadeira versão, mas havia momentos em que ele realmente precisou omitir digamos assim, certas coisas pra continuar sendo o que ele queria que os outros achassem.

as roupas de jimin estavam na poltrona perto do leito, nana havia trazido na noite passada já consciente de que park poderia receber alta á qualquer momento. então a mesma trouxe um conjunto preto, de calça jeans e uma blusa social da mesma tonalidade. park mesmo com o estado debilitado, conseguia ser lindo.

estava tudo pronto pra ele ir, mas de repente a porta foi aberta revelando uma figura já conhecida por jimin, senhorita mong- ho, amiga de infância da sua mãe.

— park jimin onde está indo? — a mulher varre o olhar pelo quarto e percebe que jimin está querendo sair sem a permissão do médico.

o loiro não queria ser mal educado, mas preferiu não falar mais do que o bastante, e evitar muitas informações.

— estou indo embora, preciso resolver uns assuntos importantes — jimin era cauteloso e deverás inteligente.

ela saiu de perto da porta, e caminhou até a poltrona perto da parede, se sentando ali.

— você sabe que não posso te deixar sair, não sabe?

— me desculpa, mas sua permissão não me importa nenhum pouco — jimin fez pouco caso, irritando a mulher.

— park sabe o que sua mãe me pediu antes de falecer? — ela pergunta, ganhando a atenção do loiro.

ele tinha total consciência da relação de mong-ho e sua mãe, e respeitava isso.

— sim — falou de encostando na cama atrás de si, se preparando mentalmente para o que iria ser dito.

— ela me disse para cuidar de você, e eu cumpri o que eu prometi á ela, porém.. você parece que está crescendo e está deixando tudo o que te ensinei de lado — a mulher dizia tais palavras com certo desdém, enquanto isso jimin se segurava pra não sair e deixar ela falando sozinha.

a voz dela era irritante demais, até mesmo sua presença era totalmente insignificante e sem importância. Park era grato por tudo que a mesma fez por ele, mas isso não significava que o mesmo devesse lealdade á ela pra vida toda.

— eu sou maior de idade, tenho minha vida própria, meu trabalho, ganho meu salário e pago minhas contas, você não manda em mim desde os meus cinco anos, quando minha nana começou a cuidar de mim — jimin mantinha a calma, mas estava prestes à explodir.

ela revirou os olhos, a mesma estava se contendo pra não soltar todo o veneno acumulado dentro da garganta.

— entenda, essa tal de nana, só conseguiu sua guarda por que você disse que queria ficar com ela, se fosse diferente e tivesse escolhido á mim, teria tido uma vida melhor.

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