{Finney pov}Estava tudo calmo na sala, o professor explicando sobre as camadas da terra, mas eu não estava prestando atenção, eu de vez em quando brincava com minha lanterna em forma de foguete. Eu olhei para o lado, numa cadeira no outro lado da sala estava Donna, ela era bonita, e bem simpática. Passou alguns minutos, eu ainda estava encarando ela, até ela se vira na minha direção, eu voltei meu olhar rapidamente para frente. Totalmente envergonhado por se pego.
Sentir minhas costas queimarem com a sensação de alguém estar me encarando, não precisava me virar para saber que era Robin, ele estava sentando bem atrás de mim, seu olhar queimava nas minhas costas, isso me deixou mais envergonhado do que eu já estava.
A sensação de Robin estar me observando me deixa nervoso, eu não sei explicar, ele fazia eu sentir boboletas no estômago me fazer fica envergonhado, mas também feliz. Quando estou com Robin minhas emoções ficam confusas e embaralhadas. Logo volto a atenção ao professor.
- Alunos formem grupos de dois, rápido, rápido! - logo após o professor dizer isso, sinto alguém sentar do meu lado. Dou um pequeno sorriso, e Robin retribuir - Ei finn, será que posso ser sua dupla? - sem perceber estou sorrindo mais ainda - Claro que pode Robin - Que bom, achei que iria fazer dupla com outra pessoa - apenas olho confuso para ele, mas ainda com um sorriso no rosto - Eu iria fazer dupla com quem? Você é meu único amigo - ele da de ombros e apoia o rosto na mão - Sei lá, com a Donna talvez?
Eu não consegui decifrar o tom de voz do Robin, ele parecia irritado? Mas seu rosto transparecia serenidade, uma falsa serenidade para ser exato. Convivo com Robin a muito tempo para reconhecer algumas de suas feições - Robin, está com ciúmes da Donna? - por alguns segundos vejo seus olhos se arregalarem - Ciúmes? Da Donna? Pff hahaha - ele da uma gargalhada meio alta, eu me assusto um pouco e olho para o professor, que tinha um olhar de reprovação na nossa direção - Robin....rir mais baixo cara, o professor tá encarando a gente - Eu falo tocando no ombro dele e depois olhando para o professor novamente.
Robin volta ao normal alguns segundos depois. Ele respira fundo algumas vezes para recuperar o ar perdido por conta da sua risada exagerada, ele me olha novamente agora mais recuperado, ele ainda mantinha um sorrisinho no rosto e agora estava mais relaxado - Cara da onde você tirou que eu gosto da Donna? - apenas dou de ombros - Sei lá, isso soou meio estranho mesmo.
Robin apenas da uma pequena risada, Robin é bem melhor sorrindo do que usando uma máscara de falsas emoções, amo ver o sorriso dele, era contagiante e me deixava extasiado. Voltamos à nos concentrar no trabalho.
[QUEBRA DE TEMPO]
- Cadê o Robin? - Gwen já estava do lado de fora esperando eu e Robin - Na detenção, Matt, Matty e Rick deduraram ele - Eu falo irrritado, Gwen fica surpresa, mas logo fica com o rosto contorcido de raiva, ela ameaça entrar novamente na escola, mas a seguro e puxo para levá-la para longe - por que está indo embora, vamos lá ajuda o Robin! - Ela fala irritada, seguro ela mais forte. Eu entendo ela, minha vontade é de entrar naquela sala de detenção e tirar Robin de lá, mas não da.
Dou um longo suspiro e olho para Gwen - ele falou que era para nos irmos, que depois ele me ligar pra avisar que saiu - Ela agora tinha uma cara emburrada, mas continuou a andar do meu lado - para onde você vai? - pergunto vendo ela ir em uma direção oposta a minha - para casa de susie, avisa o papai para mim ok - vejo ela partir para casa de susie.
Alguns minutos já estou longe da escola, não faltava muito para chegar em casa. Até que avisto uma Van preta, um homem aparece e acaba deixando cair algumas coisas no chão, eu paro rapidamente por conta do susto - Ah! Como eu sou atrapalhado - ele se abaixa para pegar as coisas que deixou cair no chão - quer ajuda? - eu pergunto ainda meio apreensivo - sim, você poderia pegar meu chapéu por favor? - Eu me abaixo e pego o chapéu dele e o entrego - sou um mágico de meio período, gostaria de ver um truque? - algo dentro de mim gritou para eu correr, ignorei e sorrir para o homem a minha frente.
- Claro! - eu falo animado, ele começa a balançar a lata que ele tinha na mão, volto meu olhar para a Van, tinha algo dentro dela, me aproximo um pouco dela para ver melhor - São balões pretos? - sim - ele se aproxima de van e abre a porta da mesma.
Sou pego de surpresa por ele, que logo após abrir a porta da van puxa os balões na minha direção. Começo a me debater desesperado querendo sair do aperto dele, ele aperta a lata no meu rosto, e o conteúdo dela entra na minha boca. Ele me joga para dentro da van. Minha visão começa a ficar turva, a única coisa que consigo ver é ele fechando a porta da Van. Logo após isso apago de vez.
[QUEBRA DE TEMPO]
Eu me sentia tonto, minha visão ainda estava turva. Sinto ser colocando em algo "macio" - Eu deveria quebrar seu pescoço pelo que fez com meu braço - Eu não conseguia ver direito, tudo estava meio embaçado ainda, mas conseguia ouvir com clareza. O homem a minha frente mostra o braço. Por conta da minha visão está uma merda não conseguia ver muito bem como estava, mas podia jurar que estava horrível.
Ele toca o próprio braço rapidade e volta a me olhar - Jesus, está coberto de sangue, é como se eu tivesse matado alguém. Você viu isso? - ele olha para o próprio braço e depois para mim, ficamos num silêncio por alguns segundos, ele balança a mão dele na frente do meu rosto - Acho que você não pode ver merda nenhuma. - ele aproxima o rosto um pouco perto de mim - Sei que você deve está com medo, Mas eu não vou te machucar mais - ele estava tentando ser gentil? Ou algo do tipo? Ele me dava calafrios, a voz dele era pertubadora, mesmo estando "calma".
- Sobre o que eu disse sobre quebra seu pescoço...Eu estava com raiva, e só isso - ele não parava de me olhar, eu não tinha forças para me mover, só ouvir aquela voz pertubadora e que me dava vontade de vômitar - E você rasgou meu braço - e mais uma vez ele levanta aquele maldito braço na minha direção. Ele quer o que? Que eu me sinta culpado por me defender dele? - Eu não vou usar isso contra você, hum? - ele se move um pouco mais para perto de mim. Eu quero ele longe de mim, o mais longe possível, eu sei que as palavras que ele fala são mentiras, eu quero gritar! - Eu acho... - ele começa a afastar alguns fios do meu cabelo para o lado do meu rosto - Agora estamos quites. Você não precisa ter medo, porque nada de ruim vai acontecer aqui - Eu quero ele longe de mim, quero que ele pare de fazer essas carícias! Quero que ele pare de me olhar! Ele me dá repulsa!
- Quanto a isso dou minha palavra, Johnny - ele para de tocar meu cabelo, agradeço por isso. Ele cruza os dedos, fazendo uma falsa promessa para mim - Você gosta de refrigerante? Hum? Vou te dizer uma coisa - ele toca meu ombro e mais uma vez se aproxima um pouco de mim - Vou buscar para você um refrigerante e depois...- ele para e falar e olhar para trás, tinha algo errado? Meus sentidos ainda estão uma merda. Ele volta o olhar dele na minha direção novamente - O telefone? - telefone? Que telefone? - Você ouviu um telefone tocando? - ele olhar em volta, procurando algo. Ótimo além de pisocopata ele era maluco das idéias - Eu vou ver quem é - ele aproxima mais o rosto dele para perto de mim, consigo um pouco de força para me afasta, mas não adianta muito, ele ainda segurava meu ombro.
- E então eu vou te dar um refrigerante, e depois volto e te explico tudo. Hum? - ele "acaricia" meu rosto e se afasta. Ele se levanta do colchão e vai andando em direção a porta. Depois dele sair consigo me levantar e ir em direção a porta, como previsto estava trancada, ando para um corredor que estava meio escuro, vejo que tem uma cordinha para ligar a lâmpada, puxo e descubro que era o "banheiro".
Decepcionado eu volto para o mesmo lugar de antes, reparando agora e com minha visão melhor, avisto um telefone. Ando rapidamente em direção a ele, tiro do gancho e tento ligar, mas sem sucesso, olho para o fio e vejo que estava cortado. Claro finney, você acha que ele iria deixar um telefone funcionando para você ligar para quem quiser? Que porra finney, para de ser burro!
Eu coloco o telefone no gancho e vou me deita no colchão. Eu estava cansado, frustrado e acima de tudo, eu estava assustado, decido fechar meus olhos para descansar, mesmo minha mente gritando que isso era uma péssima idéia, meu corpo estava cansado demais. Por fim, eu fecho meus olhos para dormir.
Voltei! Eu espero com todas as forças que o capítulo esteja ok, eu revisei mas ainda pode conter erros ok. Não liguei para o começo ok, eu usei duas partes do filme para escrever ele kkk
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Tus carícias son mi terapia ( Acho Que Continuada?)
FanficFinney foi sequestrado, ninguém sabe o que aconteceu, os únicos que estão empenhados a achar o garoto são: Gwen e Robin. Robin está enlouquecendo, não saber o paradeiro de finn, está o matando, ele só quer o garoto de volta em seus braços. Agora com...