Capítulo 5

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{ Gwen por }

Eu acordo assustada e suada, consigo ouvir meu coração batendo rapidamente.
Era finn! Eu sonhei com meu irmão!
Mas...A onde ele estava? No sonho ele estava tentando sair de uma casa...ele estava desesperado.

Me levanto rápido e me visto para sair, não ligo se está tarde ou não, era algo importante.
Já na rua, eu olho de casa em casa, vendo se alguma batia com a casa que eu vi no sonho...ou melhor a porta da casa.

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Nada, eu pedalei por algumas horas, e nada, nenhuma casa batia com a do meu sonho. Estou decepcionada, irritada e estou agustiada. Meus sonhos são a única coisa que podem me ajudar a acha meu irmão, mas se não consigo interpreta-los eu não posso acha-lo.
Minha visão fica embaçada por conta das lágrimas, essas que são tanto por frustração e tristeza. Meu irmão está desaparecido, a polícia não encontrou nenhuma pista. Eu não quero pensar que ele está morto, e meus sonhos são falsas esperanças. Não! Finn está vivo e eu vou acha-lo com a ajuda do Robin.

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Estou na quadra da escola, a diretora estava anunciando o desaparecimento do meu irmão, eu estava desolada, não conseguia chorar naquele momento. Acho que chorei tanto antes, que acho que não tenho mais lágrimas para derramar.
Enquanto ela falava sobre finn e seu desaparecimento, algumas pessoas olhavam para mim, eu tinha que aguentar a falsa preocupação deles. Talvez a única que realmente estivesse abalada e preocupada com finn, fosse Donna, o resto era só um bando de falsos.
Robin não tinha vindo hoje, talvez não conseguisse levantar da cama, para encarar a dura realidade de que meu irmão estava desaparecido. Meu irmão, e seu único amigo.

Meu coração aperta, sinto como se estivessem o perfurando. Só queria meu irmão de volta, só queria ele aqui comigo e com Robin. Deus, me devolva meu irmão, eu imploro.

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Finn pov)

Já estava de manhã, eu só dormir algumas horas, passei metade da noite fazendo o que Bruce me dissera. Eu consegui, eu tive tempo para cavar o buraco. Eu estava sentando no chão, olhando fixamente para o telefone, esperando ele tocar, era tudo que eu mais queria, mas nada ainda.

Me levanto rapidamente assim que ouço a porta sendo aberta, meu olhar antes no telefone, agora estava para a porta. Me afasto, ficando poucos centímetros longe do telefone.

Lá estava ele, dessa vez ele tinha uma bandeja em mãos, ele trouxe comida dessa vez. Sinto meu estômago doer com a visão da comida - Trouxe café da manhã - mesmo que ele tenha trazido comida, não dava pra confiar, nunca - O que você colocou ai? - Sal e pimenta - ele solta uma risadinha enquanto colocava a bandeja no chão - Ahh, come, não come. Você já tá aqui, por que preciso te drogar?

Depois disso ele vai embora, eu começo a andar em direção a porta, mesmo com fome, ignoro a bandeja com comida. Depois de está perto da mesma, puxo devaga, ela...Estava aberta! Ele deixou aberta. Ouço o telefone tocar, me assusto com o toque. Deixo a porta de lado e vou atender o telefone, na esperança de ser Bruce outra vez.

Como sempre, estava silencioso do outro lado - Alô? - Não tenta subir - não era a voz de Bruce, eu sei que não era - Por que não? - Mesmo que não seja Bruce, eu tenho que ouvir - É uma armadilha - Cadê o Bruce? - Quem é Bruce? - O que? Eu acabei de falar com o Bruce.

- Eu não conheço nenhum Bruce - ok finney, última tentativa - Ele joga beisebol - Não jogamos beisebol aqui - Certo, com essa confirmação de que ele realmente não conhecia o Bruce ( ou não se lembrava dele ), eu pulo para outra pergunta - Quem é você? Você Jogava futebol na escola? - Que sensação estranha, como se tivesse alguém do meu lado, me observando - Eu entregava jornal - Espera, entregava jornal, esse era:

- Billy...É o Billy showalter - Talvez... - a sensação continuou, não duvido nada que podia ser ele, se eu ouvia ele pelo telefone, talvez ele pudesse me ver também - Não, é o Billy - Não tenta ir lá em cima! - o tom de voz dele era de advertência, o que tinha lá em cima? - Que que ele tá fazendo?

Meu corpo se arrepiou, parecia que ele estava longe, me observando - Esperando, do lado de fora com a droga do cinto! Ele não disse que você podia sair, se você tentar, ele vai te castigar - Eu engulo em seco, além do tom de voz dele me assustar um pouco, agora parecia que ele estava muito perto de mim, meu corpo não parava de se arrepiar - Vai te bater com o cinto até você desmaiar, você vai chorar. Você vai implorar para ele parar, todos nós imploramos, mas ele continua batendo....- tudo ficou silencioso - Alô?...Billy? - vou para perto do telefone, coloco o no gancho, e vou para a porta, abro ela e começo a subir às escadas devagar. Paro na metade dela, Billy disse que não era para subir, que ele estava lá, seria melhor voltar para dentro daquele lugar imundo, do que ir lá para cima.
Desço as escadas, fecho a porta. Olho para o prato de comida e começo a comer, só Deus saber o quanto eu estou faminto.

        [ Quebra curta de tempo ]

Eu acordo com o som do telefone tocando, me levanto e atendo - Você disse que meu nome era Billy - Era ele de novo - É, Billy Showalter - Não me chama assim -Eu olho para a garrafa que começou a se mexer, ele estava fazendo isso? - Eu não me lembro e, não é mais quem eu sou - Quer que eu te chame de que? - eu ando até a garrafa, olhando fixamente para a mesma - Se Lembra do que? - a garrafa cai - Já falei, eu entregava jornal - Tá, Paperboy.

- Sabe a parede na sua frente, viu que tem um espaço entre ela e o chão? - eu olho para a parede onde ele falou - Vi...- Eu arranquei um cabo solto ali debaixo, deixei escondido - E o que eu faço com isso? - A garrafa começou a girar, quando parou, o bico dela estava apontando a algum lugar. Ando um pouco mais pra frente, olho para a onde ela estava apontando - A janela...

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( Robin pov )

Eu estava sentando na beira da minha cama, meu olhar fixo no chão, eu sabia que deveria está com a gwen nesse momento, mas eu não conseguia, eu sabia que se eu fosse para lá, não demoraria e eu estaria descontando minha raiva em um daqueles merdas que faziam bully com finn.

Suspiro, me levanto da cama e vou para cozinha, mamãe já tinha saindo faz tempo. Olho para o bilhete colado na geladeira, seguro e começo a ler

Hijo querido, dejé un pastel de chocolate en la nevera, no te preocupes por la escuela, ya le dije al director que no te encontrabas bien. Mamá te ama, estés bien♡

Abro a geladeira para pegar o bolo, estava com uma cara ótima. Corto dois pedaços, pego um pouco de suco, coloco em um copo e vou para a sala, sento no sofá e começo a comer.

   [ Curta quebra de tempo ]

Eu estava largado no sofá, estava passando algum desenho na televisão, mas eu não estava prestando atenção, meus pensamentos iam de "finn" para "sei que ele está vivo". Ouço a capainha tocar - Ya voy! - A capainha continuou a tocar sem parar aquilo me irritou pra caralho.

- Ya voy, a tocarte ¡mierda! ¡¿Que paso?! - Quando abri a porta, vi uma gwen ofegante, parecia que tinha corrido uma maratona - Gwen! O que aconteceu, por que está aqui? - ela olha desesperada para mim - E-eu acho que tenho uma pista de onde finn possa está!...

Tus carícias son mi terapia ( Acho Que Continuada?)Onde histórias criam vida. Descubra agora