Capítulo 4

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{ Robin pov }

Eu não parava de roer minhas unhas, meu coração estava acelerado. Eu queria chorar, mas não conseguia, eu já estava deitado na minha cama.
Eu bolava de um lado para o outro, sem sono. Por que isso tinha que acontecer? Por que ele?
Essas palavras não saíam da minha cabeça desde que Gwen ligou para mim.

(Flashback)

Eu estava na sala, estava vendo um filme, não era tão interessante mas era melhor do que  fazer nada. Ouço o telefone tocar, mamãe tinha saído, então resolvi atender.
- Hola, Quien hablas?  - sei que quem for não vai entender, mas é legal falar em espanhol e eles não entenderem - Robin... - era Gwen, mas seu tom de voz não era bom - Qwen! O que foi? Aconteceu algo? - eu ouço soluços no outro lado da linha, isso fez meu coração apertar e o desespero tomar conta.

- Gwen! Me diz oque foi! - Eu comecei a me desesperar, o choro do outro lado da linha estava forte, os soluços não paravam - Robin...o finn... ele sumiu...- meu mundo desabou, derrubei o telefone. Senti tudo ao meu redor girar, minha respiração ficou pesada e meu coração estava a mil - Finn, mi finn no! No! No!... no... - Eu sentei no chão e comecei a chorar, finn sumiu. Meu finn.

(Flashback of)

Senti as lágrimas rolarem novamente pelo meu rosto, esse flashback não parava de passar pela minha mente, senti um vazio no peito - finn...¿donde estás mi amor? - puxei meu travesseiro de baixo da minha cabeça e coloquei por cima do meu rosto. Gritei, gritei o mais forte que consegui, um grito agonizante e cheio de dor, tirei o travesseiro do meu rosto para respirar - Dios, ¿por qué eres tan cruel? ¿Por qué mi finn?

Depois de várias horas chorando, eu durmo por conta do cansaço.

[QUEBRA DE TEMPO]

{ Finney pov }

Eu acordo ouvindo um toque de telefone, achei que estava ficando maluco. Resolvi me levantar e atender, talvez...funcione? Quando pequei o telefone e coloquei perto do meu ouvindo não ouço nada - Não funciona - sinto todo meu corpo gelar, por que logo agora? - Não desde que eu era criança, coloque-lo no lugar - ele liga as luzes do lugar, me viro devagar. Odeio me sentir indefeso quando ele está por perto.

- Eu sei que você está com medo e que ir para casa, vou levá-lo para casa em breve...e só isso... - quantas mentiras ele vai continuar a conta? Ele faz isso pensando que vou me acalmar e aceita que nada de ruim vai me acontecer nessa merda de lugar?. Ele ainda estava na frente ta porta, ele estava tão calmo que me deixava enjoado - Ah, está tudo fodido, eu tenho que está lá em cima por um tempo. Algo surgiu - Eu continuava parado perto do telefone, ficar perto dele é tudo que eu menos quero nesse mundo - o que? - pergunto, tentando ao máximo parecer calmo - Não importar o quê - alguém viu alguma coisa? - eu espero com todas as forças que sim, que alguém tenha visto algo - a polícia vem? Se você me deixar ir antes que eles cheguem aqui, eu prometo que não vou contar - ele começa a rir, meu coração batia tão forte no meu peito que dóia.

A risada dele era de puro deboche -  Não é a polícia - minha esperança indo embora outra vez - alguém, porém? Alguém está vindo? - eu estava começando a me desesperar novamente, o telefone ainda estava na minha mão, eu o apertava bem forte - eu vou grita, se alguém estiver lá em cima, eles vão me ouvir - Não, ele não vai. Não com a porta fechada - espera, tinha realmente mais alguém nessa casa? - Ele? - ele faz um som parecido como de um suspiro? Talvez - Com a porta fechada, ninguém pode ouvir nada aqui em baixo, eu mesmo a insonizei. Então grite se quiser, você não vai incomodar ninguém - Depois de falar isso, ele se prepara para ir mais uma vez lá para cima - Você é quem matou os outros - minha fala não soou como uma pergunta, soou como uma afirmação - Bruce, Vance...- ele caminha um pouco na minha direção - isso não era eu, essa era outra pessoa. Eu nunca vou fazer você fazer algo que não...gosta...- meu estômago embrulhou com essa fala, todos os meus sentidos ficaram em alerta. Não podia ser o que eu estava pensando né? - Se você tenta me tocar, eu vou arranhar seu rosto. E quem vier vai ver e perguntar o por quê - ele solta outra risada e aponta para o próprio rosto coberto pela máscara - Esse rosto? Agora, desligue o telefone - ele fala novamente, mas agora, mais ameaçador, como se eu pudesse descobrir algo enquanto estivesse com o telefone na mão.

Tus carícias son mi terapia ( Acho Que Continuada?)Onde histórias criam vida. Descubra agora