angel romero ─ corinthians

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- Bom treino, galera. - Ouvia o técnico agradecer o time ao final do treino enquanto eu mantinha meus olhos fixos em uma pessoa específica: Angel Romero.

Eu sou médica e trabalho no DM do Corinthians, estou sempre acompanhando o time em todos os treinos, partidas e campeonatos, eu e os meninos do time somos grandes amigos, especialmente Romero, o qual eu tinha uma enorme queda. Mas quando eu parava pra pensar que ele é uma das estrelas do time e eu sou só uma médica anônima minhas esperanças vão embora.

- Posso saber o que você faz aqui sentada na arquibancada Bela? - Olhei para cima e me deparei com Romero me olhando.

- Eu tô pensando se pego um Uber ou carona com alguém até em casa, meu carro tá na oficina ainda.

- E porque essa cara de choro? Sei que não é só o carro quebrado. - Ele se sentou ao meu lado.

- Outro dia a gente conversa sobre isso, realmente preciso ir embora antes que fique tarde.

- Eu te levo pra casa, mas primeiro vamos cuidar dessa carinha triste. - Ele foi muito fofo comigo, mas eu estava chateada demais para sorrir.

- É o Lipe.

- Seu namorado? O que ele fez?

- Ex namorado. - Corrigi imediatamente. - Eu peguei ele me traindo com a vizinha gostosona. - Dei uma risada fraca para tentar disfarçar a situação constrangedora que eu estava passando. - No começo eu queria matar ele ou algo do tipo, mas agora quero que se foda. Só que foi quase um ano juntos, não tem como não ficar triste.

- Pois saiba que ele é o maior idiota que eu conheço. Você é incrível, linda, divertida e melhora o dia de qualquer um quando aparece. Ele foi burro de não saber aproveitar.

- Não precisa falar essas coisas pra me deixar bem. - Acabo sendo extremamente grossa, mesmo sem intenção. - Desculpa, é que nada vai me deixar bem no momento.

- Nem isso? - Ele me beijou por alguns segundos antes de se afastar. - Você não vai me dar um tapa?

- Porque eu faria isso?

- Porque eu te beijei do nada.

- E você fez isso esperando um tapa? - Dei uma risada ao notar que ele havia ficado sem graça.

- Consegui fazer você rir. - Ele mudou de assunto e nem disfarçou. - Agora vamos antes que fique tarde.

...

- Não precisava me trazer até a porta. Aliás, quer entrar?

- Precisava sim, sou um cavalheiro. - Ele brincou e entrou na minha casa comigo.

- Você quer beber alguma coisa? - Virei de frente para Romero, que estava me encarando. - O que foi?

- Eu só tava olhando sua boca e imaginando o que poderia ter acontecido se eu não tivesse parado o beijo.

- Então porque você não descobre? - Me aproximei dele o suficiente para sentir sua respiração.

Ele me jogou no sofá e eu o puxei pra cima de mim.

- Você não tem noção do quanto eu esperei por isso. - Ele sussurrou no meu ouvido, me deixando com mais vontade ainda.

- Cala a boca e tira minha roupa.

Nos perdemos em outro beijo, dessa vez com mais desejo. Senti suas mãos passeando pelo meu corpo e tirando minha roupa, e me entreguei completamente à ele.

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