cap.4

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Estávamos tendo muitos problemas com animais nas florestas, muitos apareciam mortos sem nenhuma pista do que ou quem os mataram, o que causava um cheiro horrível. De princípio, achamos que seria algum grande animal que estava atacando, a questão era que não sabíamos se o animal havia alguma doença, e como os corpos ficavam no meio da cidade, resolvemos ir atrás do animal, já que nossos filhos e o povo de velarys entravam em contato. Já apareceu um em nossa residência, feyre, grávida, passou mal horrores por mais ou menos 1 semana, e as crianças ficaram tão assustadas que dormiram no quarto dos pais por um bom tempo.

Nyx queria ir depois de ver sua mãe, que carregava o/a irmã ou irmão dele, doente. Mas eu não deixei, invés disso, fui eu em seu lugar. A busca demoraria por volta de um mês e meio,  feyre estava no início da gravidez, eu não queria perder absolutamente nada.
Eu conversa por bilhete com minha parceira, ela me alertava de tudo, desde os enjôos matinais até como sua barriga estava crescendo rápido.

Eu sentia um vazio no peito por não estar ao lado dela nesta gravidez, principalmente por sentir uma enorme conexão com o bebê.

Hoje, finalmente, eu voltaria para casa. As buscas foram em vão, não achamos sequer um animal ou pessoa que não pertencia a essa região.
- Boo!- virei para trás assustado, encontrando a minha cria rindo de meu susto.
- Nyx! Eu podia ter infartado!
- não tenho culpa se o senhor tem, tipo, uns mil anos.
- hahaha, deixe de besteira e Abrace o seu pai.

Ele sorriu e me abraçou profundamente. A saudade me bateu tão forte que apertei o meu filho contra mim.
- Estava com saudades, morceguinho.- falei.
- também estava, morcegão. A mamãe está louca para te vê, mas não pôde vir até aqui, estava bem enjoada.

- tudo bem. Como ela está?

- acho que bem, levando em conta que tia nes faltava arrancar a cabeça do tio cass enquanto estava grávida, ela está até calma, tem uns picos de tristeza do nada e começa a chorar porque pisou em uma formiga, ou grita sem perceber, ou come mais que todos da casa e vomita tudo depois... mas está bem.

Gargalhei.
- acredite, você ainda não viu nada.

Ele riu, e eu amei ouvir a risada dele novamente.
- Ah, ela te contou que o nenê começou a chutar? É a coisa mais fofa do mundo pai! Você tem que sentir!
- espera, o que? O bebê já está chutando?

Ele afirmou com a cabeça.
- e eu perdi isso?- questionei sem perceber.

No fundo, aquilo era algo importante, era o primeiro chute do meu filho (a) eu queria ver, sentir, estar lá.

- Tá tudo bem pai. Você tava fazendo algo importante por nós, e eu sou grato por isso. Se serve de consolo, ele ou ela só começou a chutar ontem a noite, mamãe me chamou na hora, e logo depois começou a chorar porque lembrou que pediu uma pizza, só que estava chovendo e o entregador ficaria todo molhado.

Eu ri, me lembrando de todos esses momentos que passamos com Nyx, agradecendo aos céus por essa está sendo uma gravidez normal.

- Ei, vamos voando?- meu morceguinho sugeriu animado para mim.
- você ainda me pergunta?  Claro que vamos.

Ele sorriu, e me lembrei de quando era bebê e vi seu primeiro sorriso. E agora eu e ele estávamos esperando para ver o primeiro sorriso de meu outro bebê.
- ei, você cresceu?- perguntei.
Ele não entendeu que eu estava praticamente refletindo, então respondeu de forma sarcástica:
- não, o senhor que está velho.-  e logo saiu voando pelos céus, apostando corrida comigo.
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Chegamos suados, cansados,sujos e acabados, depois de rodar, competir e nos divertir por horas.

A princesa da noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora