cap.9

997 92 22
                                    

Tudo estava tão perfeito.

Feyre finalmente voltou a sair, a brilhar.
E eu me enchia de felicidade por vê-la assim.
Ela estava organizando tudo para o aniversário de nossa filha, que seria amanhã.

Eu estava tão, tão ansioso. Sonhei tanto com segura-la e dar-lhe parabéns, beija-la e mostra-la a queda das estrelas. De vê-la assoprar suas velinhas. Meu coração pulava em meu peito, por tê-la aqui. Finalmente aqui.

- O Pupu pode ir à festa?- Selene perguntou.

Ela estava me maquiando. Me maquiando. Meu querido filho teve a brilhante ideia de mostrar as maquiagem de sua mãe à uma criança de 4 anos: Agora, eu estava sentado enquanto uma pequena mãozinha passava batom nos meus lábios.

- o Pupu já é área vip, minha princesa.- respondi.

Pupu é como ela nomeou carinhosamente o ursinho que havia lhe dado, o qual não soltou nem por um minuto.

- Então ele vai ter que arranjar um terno. Pupu é legal , mas desingonçabo', já viu o estilo de roupa dele? É um horror! Vou ter que ter uma conversa séria com ele.

Ri.

- Tenho certeza que ele vai prestar muito atenção e escolher uma roupa melhor.- comentei.

- espero que sim! Não fale, vai borrar o batom.

- oh, desculpe- respondi sorrindo.

" Feyre querida, já que está na rua, acha que consegue achar um terno para ursinho de pelúcia?"

" Ah, céus, o que aconteceu?"

" Aparentemente, nossa pequena Selene acha que o Pupu tem um péssimo gosto, por isso, vai conversar seriamente com ele, e espera um avanço no que tange seu visual para a festa."

Minha feyre soltou sua risada linda pelo laço.

" Pode deixar, o Pupu terá um lindo terno amanhã."

- Rhysand?

- sim, querida?

- Você acha que eu sou... Irritante?

- O quê? Não! Quem lhe falou isso?

Ela olhou para baixo.

- ela lhe disse isso?- perguntei.

Seu olhar subiu para mim, respondendo minha incógnita.

Ela.

A ""mãe"" dela.

Que raça de mãe é essa??

- você não é irritante.- falei firme.- Você é a garotinha mais linda, inteligente, legal, divertida e fofa que já vi em toda minha vida. E, acredite, eu não tenho poucos anos de vivência.

Ela deu um leve sorrisinho, mas seu semblante ainda estava triste.

- Eu tenho muito, muito orgulho de você meu amor.- disse.

Seus olhinhos se encheram de lágrimas e ela me encarou como se não acreditasse no que tinha acabado de ouvir.

Meu coração se apertou.

A abracei.

- Minha estrelinha, eu sou tão feliz por ter você.

Passava delicadamente minhas mãos por suas costas, enquanto ela soluçava em meu ombro, me apertando mais forte.

- Obrigada.- sussurrou, se afastando.- Vou vê como o Pupu tá, depois volto pra continuar.

Beijei sua bochecha.

A princesa da noiteOnde histórias criam vida. Descubra agora