S/n, uma garota de mãe brasileira e pai japonês com um passado conturbado, vive em busca de aventura e adrenalina, na tentativa de trazer algum sentido a sua vida miserável e sem graça. Depois de se mudar pra Tokyo as coisas começaram a ficar mais...
Acordei ao sentir meus olhos arderem, pela luz solar que já se fazia presente ao lindo céu azulado.
Afundei meu rosto nos travesseiros enquanto resmungava, depois de um tempo reclamando criei coragem pra levantar e enfrentar minha realidade.
Fui ao banheiro e fiz minhas higienes pessoais na pura força do ódio.
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Não estava nem frio, nem calor. Então vesti essa roupa mesmo. (se não gostar imagine outra <3)
Desci as escadas e logo meus olhos vão de encontro com o bicolor que conversava calmamente com Nobara, que estava preparando nosso café da manhã.
-Kazutora: Olha, a bela adormecida apareceu.
-S/n: Bom dia pra você também Kazutora.- Disse mostrando o dedo médio para o mesmo que ri.
-S/n: Aí Nobara!
-Nobara: Hum?
-S/n: Se você quiser, eu posso chamar mais uma moça pra te ajudar. Essa casa é muito grande, deve ser difícil manter limpa e você ainda faz comida.
-S/n: É muita coisa pra uma pessoa só não acha?
-Nobara: Éh, é cansativo pra caramba. Acho que uma ajudinha não cairia mal.
-S/n: Você conhece alguém que pode trabalhar aqui vom você?
-Nobara: Aham, conheço a Maki, ela tá precisando de emprego.
-S/n: Ótimo, chama ela. Quando ela quiser pode começar.
Nobara serviu o café da manhã, eu e o Kazutora nos sentamos pra comer.
-Kazutora: Aí, oque se vai fazer hoje? - Perguntou mordendo um pedaço de bolo logo em seguida.
-S/n: Vou resolver sobre a inauguração da boate e sobre a festa que vou fazer no meu aniversário.
-Kazutora: ah, tendi.
-S/n: E tu? -Perguntei bebendo meu café logo em seguida.
-Kazutora: Sei lá, acho que nada.
-S/n: Quer ir comigo?
-Kazutora: Posso?! - Pediu com uma certa empolgação. Uma leve risadinha escapou de meus lábios.
-S/n: Claro que pode ksksks. - Afirmei me levantando afim de deixar meu prato e xícara na pia. Logo em seguida Kazutora fez o mesmo.
Fui até a janela apoiando os cotovelos na mesma. Acendo um cigarro dando uma tragada pesada logo em seguida.
No mesmo instante, o gosto amargo da nicotina se faz presente em minha boca. E memórias invadem minha mente sem que eu se quer perceba ou muito menos permita...
O que aconteceu naquela loja de conveniência ontem? É tão entranho estar brigada com o Hanma. Por mais que a gente não se conhece a muito tempo.
Ele faz falta. Suas brincadeiras e ironias. Suas idiotices, o jeito estranho que ele me fazia rir por tudo. Eu ficava feliz ao seu lado.
