TRÊS AMIGOS SONHANDO SOBRE DIAS INCRÍVEIS.
Essa é uma história de ficção sobre três amigos de Ensino Médio, adaptada para o universo de The Sims 4.
Paul e Daniel, amigos de infância, conhecem Ryuko Nakamura, filha de imigrantes que foi transferi...
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Eu não sei se tenho real capacidade de me descrever em detalhes. Não sou uma pessoa fechada ou introvertida, mas isso é algo que eu nunca gastei muito do meu tempo fazendo: descrevendo a minha história e a minha personalidade pros outros. Sempre prefiro que venham me conhecer, que tenham suas próprias impressões sobre mim depois de uma conversa.
Talvez eu também pense assim porque me considero alguém com uma história de vida absolutamente normal até agora. Nada muito impactante realmente me aconteceu até hoje, aos meus 15 anos. Vejamos: eu nasci e cresci aqui em Copperdale. A casa que eu moro hoje é a mesma casa que moro desde que me entendo por gente. Minha irmã está no 5º ano, eu estou chegando no Ensino Médio. Meus pais são um pouco excêntricos, mas não tanto assim: minha mãe faz pose de malandra, mas é floriculturista, e meu pai é só mais um assalariado empregado de firma nesse mundo. Não há nada tão especial assim sobre nós que valha a pena meu desgaste em contar nossas histórias, desde as desavenças até os momentos de alegria. É só mais uma família comum.
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O que penso que pode me definir melhor como pessoa são as minhas escolhas, as pessoas que estão à minha volta e as coisas que eu gosto de fazer. E com certeza absoluta a coisa que eu mais gosto de fazer é tocar guitarra. Meus pais têm um apreço especial por música no geral, e eu ganhei uma guitarra de natal depois de falar com meu pai que queria começar a aprender algum instrumento. Acho que ele ficou emocionado quando eu disse isso, pois apesar de tanto meu pai quanto minha mãe serem fissurados por rock, eles são péssimos em tudo de musical que eles se propõem a fazer. Uma noite de karaoke com Euclides e Teresa é certeza de dor no ouvido, de tão desafinados que eles são. Meu pai deu uma suada pra conseguir essa guitarra pra mim. Ela é simples, mas bonita, por ter vindo do desejo real de um pai de querer presentear o filho com uma coisa que os dois amam. Então eu valorizo muito isso tudo. Não sei se um dia vou virar um rockstar porque isso já seria ambicioso demais, mas eu tenho certeza que vou envelhecer tocando guitarra, custe o que custar.
Apesar de amar muito tocar guitarra, eu sinto que poderia ser melhor. Meu amigo gringo, o Paul, estuda música desde criança. É daqueles que tem talento pra coisa, mas não aproveita. Eu não sinto que sou talentoso com a guitarra, eu acho só que eu gosto muito e isso me influencia a querer tocar o tempo todo. Mas isso não significa necessariamente ser bom, sabe? Eu quero ficar bom que nem o Paul. Ele ACHA que não é bom, porque ele não se mistura com aquele pessoal da música clássica e de concerto, mas eu tenho certeza que ele é bom, porque vejo o quanto ele é diferente do resto do pessoal que estuda música lá na escola também. Ele não é só amador. Eu consigo sentir isso.
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É que nem a minha outra amiga, Gabi. Ela é filha de professora e sonha em ser artista visual. A gente se conhece desde pequeno, e ela sempre desenhou e pintou. Ganhou o primeiro cavalete quando a gente ainda era moleque, pra ela poder começar um curso de artes visuais lá em San Myshuno, na Galeria Casbah. Ela terminou esse curso cheia de honrarias. Os quadros que ela pinta hoje em dia são simplesmente incríveis, eu fico emocionado quando vejo o que ela faz, até. Ela fica me zoando por eu ficar emocionado assim, mas falo muito sério! Eu fico chocado em como quem é bom de verdade no que faz fica se rebaixando. E é por isso que eu quero ser bom também: quero provar pros meus amigos e pra quem mais for preciso que ser bom não é questão de dom, mas sim questão de estudar e acreditar no que a gente faz. Eu sonho com isso, de verdade.
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Agora que eu tô chegando no Ensino Médio, eu sinto muita vontade de ser alguém melhor. Não que eu seja alguém ruim, mas eu sinto que poderia ser mais do que isso: mais do que o bobo alegre da turma, mais do que o filho maluco dos meus pais, e o irmão rockeiro da Júlia que todo mundo da escola dela fica zoando. Quero que as pessoas lembrem de mim por ser alguém memorável. Vamos ver até onde essa vontade me leva; tenho 3 longos anos pela frente para descobrir mais do meu potencial.