CAPÍTULO 1 - Alan's Psychedelic Breakfast

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(narrado por Paul)

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(narrado por Paul)

Faz quase um mês que as aulas do Ensino Médio começaram.

Dentre todas as possíveis coisas que eu poderia estar sentindo, a mais latente é o cansaço da rotina. Não que eu não tivesse já uma rotina chatíssima no 9º ano, também. Todo dia era sempre muito parecido e corrido.

Acho que eu simplesmente não gosto tanto da rotina de agora de forma geral. Mas não foi sempre assim, sabe? Lembro que eu funcionava muito bem quando as atividades do meu dia eram todas super espaçadas, quando eu era criança: de manhã ia pra escola com o Levy, voltava pra casa na hora do almoço, comia, assistia um pouco de TV, ia pro curso de música, saía do curso e encontrava o Levy no mercado municipal pra ir pro coral, e no caminho tomávamos algum suco que estivesse disponível na barraca da Dona Antônia. Depois do coral, chegava em casa e só me preocupava em existir. O dever de casa da escola eu só fazia aos fins de semana.

Essa rotina ficou um pouco diferente a partir do 8º ano, e no 9º ano eu passei a simplesmente me dedicar mais à escola

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Essa rotina ficou um pouco diferente a partir do 8º ano, e no 9º ano eu passei a simplesmente me dedicar mais à escola. Eu não gostava muito da escola, mas eu também não queria ser um aluno ruim; então, tentei ser um pouco mais aplicado. Já que, se dependesse do Daniel, da Gabi e do Levy, eu não teria chegado muito longe. A Gabi se garante, mas os outros dois... é melhor eu nem fazer julgamento moral sobre isso.

O principal ponto da minha rotina nesse ponto da minha vida são os momentos que separo para comer. São sempre momentos coletivos, pois de alguma forma eu consegui casar meus horários com a minha família, e na escola todos já comem juntos de qualquer forma.

De manhã, geralmente sento com meu pai na cozinha para tomar café, e Carl fica na sala fazendo barulho com a televisão. Por causa do barulho insuportável que ele faz vendo TV e rindo, eu sinto dificuldade até de me concentrar no ato de me alimentar. Meu pai por alguma razão já parece anestesiado pela chatice do Carl e foca só no café preto e na porta da varanda da sala.

 Meu pai por alguma razão já parece anestesiado pela chatice do Carl e foca só no café preto e na porta da varanda da sala

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