CAPÍTULO 2 - Chamber of Reflection

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(narrado por Gabriele)

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(narrado por Gabriele)

Bem, é no mínimo interessante que eu também esteja aqui contando uma história, mas não a minha história. Vim aqui falar um pouco sobre meus amigos. Mas, claro, também vai ter um pouco de mim nisso tudo.

Vou começar dando um pouco de contexto: essa semana, lá no colégio, tivemos o "dia das profissões". É um dia que profissionais de algumas áreas específicas visitam o colégio e falam sobre como é o trabalho de cada um deles, e como eles se sentem na área de trabalho que atuam. Eu já sabia da existência desse evento quando entrei pro colégio no início do ano, e já imaginava que seria um dia chato, pois eles nunca, nunca, chamam artistas para participar. Nenhum tipo de artista: nem os pintores, nem os músicos, nem os dançarinos... Vão só algumas profissões clichês, como médicos, chefs de cozinha e afins.

 Vão só algumas profissões clichês, como médicos, chefs de cozinha e afins

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Isso me incomoda porque, como vocês podem ver, eu sou artista. Essa foi uma das coisas da minha vida que eu defini mais cedo. Com 4 anos eu comecei a desenhar já um pouco diferente das demais crianças da minha sala na escolinha, e era o que eu mais gostava de fazer no meu tempo livre, de acordo com a minha mãe. Entre meus 5 e 7 anos, eu passei a maior parte do meu tempo (quando não estava brincando com meus amigos em casa e na escola, ou no Prado de Myshuno) desenhando e colorindo uma série de cadernos, todos que minha mãe guarda até hoje. Aos 8 anos, fui fazer um curso de pintura infanto-juvenil na Galeria Casbah, em San Myshuno, e ali eu decidi sozinha que seria artista. Não importa se famosa ou não - eu quero viver da pintura. É o que, até agora, eu sei fazer de melhor, e o que me dá mais prazer de fazer. Nessa mesma época, eu ganhei meu primeiro cavalete para pintura, e eu sinto que o que mais acumulei ao longo da infância e da adolescência foram quadros que eu pintei - tendo eu gostado deles ou não, independente da técnica utilizada.

 Nessa mesma época, eu ganhei meu primeiro cavalete para pintura, e eu sinto que o que mais acumulei ao longo da infância e da adolescência foram quadros que eu pintei - tendo eu gostado deles ou não, independente da técnica utilizada

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