Ardente Lírio que desponta em ti - Versão livro vol. 1

Cap 1: Sublinhado

 Mensagem autoral: 

Essa história é para todos que erraram, estão errando ou irão errar. Para todos que estavam aqui antes de toda essa loucura boa.

E principalmente, para meus amigos, esses que acreditaram em mim, mesmo nos meus dias mais sombrios e infelizes, lembro todo dia do meu caráter através de vocês. Obrigado, vocês são as flores mais lindas que habitam em mim! 

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Tudo começou em uma manhã comum, na universidade de Blume. A primeira aula do dia, piano, era o tipo de aula prática que Lilian mais gostava de fazer, pois podia concentrar sua energia em aprender cada vez mais Em outra realidade, em outra dimensão, existe um mundo em que a raça humana evoluiu espiritualmente, sendo capazes de se conectarem ainda mais. Sendo assim, não é anormal dizer que existam acontecimentos considerados impossíveis em nosso mundo, como a existência de Chamas Gêmeas, doenças raras, e pessoas biológicas e fisicamente diferentes. Nesse mundo, em um pequeno país, existe uma cidade chamada Blume, na qual essa história acontece.

sobre algo que amava, além do som agradável que aquele instrumento lhe trazia. Entretanto, hoje, por algum motivo, Lilian não estava com um bom humor e por isso ele apenas desejou um bom dia aos amigos e colegas que já compreenderam que o Azura não havia acordado com um humor muito bom.

Apesar da sala ser grande, não havia como colocar tantos pianos ali, então eles aprendiam utilizando teclados.

Lilian sentou-se no banco confortável aguardando as instruções de seu mestre, e assim iniciou a aula.

Alani, Áris e Flávio — estes sendo seus amigos — estavam cada um ao seu lado, trocando olhares ao perceberem como o rapaz estava um tanto tenso naquele dia, talvez fosse por conta das provas que estavam chegando, já que o Azura se cobrava perfeição em tudo o que fazia. Os quatro cursaram música juntos, apesar de Lilian conhecer Áris a mais tempo que os outros três.

A aula ocorria bem, até que tudo mudou.

Lilian começou a sentir uma certa tontura ao mesmo tempo em que seu corpo passou a esquentar insuportavelmente, era uma queimação grotesca que se concentrou em seu baixo ventre.

Todos os alunos se assustaram quando o Azura fechou os punhos em cima das teclas fazendo um som estrondoso ecoar pela sala. Seu professor, Lúcio, o olhou preocupado, começando a desconfiar do que poderia ser.

— Lian, você está bem? — Alani perguntou completamente preocupada, ao mesmo tempo em que trocava um olhar com Áris, este que olhava o amigo em choque. No entanto, o Azura não conseguia responder, seu baixo ventre formigava e sua ereção era visível, Flávio arregalou os olhos quando percebeu.

— Não me diga que... — Antes que terminasse de falar, Lilian soltou um urro de desespero, sentindo seu pênis cada vez mais sensível e quente, parecia que ia explodir a qualquer momento.

— Porra... — O Azura soltou e todos ficaram em choque já que o amigo evitava falar palavrões. A situação estava realmente tensa.

Lilian não teve forças para aguentar o próprio corpo quando tombou para o lado caindo ao chão. Seus três amigos correram até ele, percebendo o amigo colocar as duas mãos na ereção latejante e fechando os olhos com força. Tudo queimava em si, desde as partes mais íntimas de seu corpo, até a marca registrada em seu punho, como se ela dissesse para si que era a culpada pela situação.