#1 O Regresso

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Seis meses após o incidente com a Trupe do Corvo Fantasma e se reencontrar com Numa e sua filha, o taverneiro viajou para sua terra natal visando descansar. Entretanto, aquele homem que outrora egoísta e solitário, não parava de pensar naquele pedacinho de gente chamada Alegra. Ele não aguentava mais tanta saudades e resolveu retornar.

Ao retornar para Chroma - a pedido da Deusa e seu fã-clube - Siul percebeu que o número de mulheres transitando pelo reino havia diminuído. Isso por que, quando as pessoas souberam que ele retornaria, os homens começaram a esconder suas esposas e filhas, pois todas estavam animada com a volta do pilantra. Dias se passaram e o taverboy ainda estava inquieto com aquela situação, então, resolveu dar um trato no visual e chamou Oria, sua parceira de negócios. Ela, por sua vez, chamou Dessa, apenas como sua acompanhante e foram ate a Taverna. Em ocasiões passadas Oria se mostrou uma exímia cabeleireira, quando arrumou o cabelo da pequena Arusiul, filha do Siul com a Deusa. O penteado foi tão lindo e bem feito que durou três anos, não desmanchava quando ela dormia ou tomava banho, deveras divino.

Enquanto hidratava o cabelo do taverneiro, Oria aproveitou pra por o papo em dia, ela perguntou várias coisas sobre a viagem que ele fez e sobre mulheres. Se ele tinha conhecido alguma interessante, o mesmo explicou que não tinha havia encontrado ninguém tão encantadora como ela e que não tara em nenhuma garota do reino, ressaltando que seu objetivo principal continuava sendo construir uma família. Nesse momento, Dessa, que ouvia toda fofoca atentamente e manuseava uma tesoura, olha pra ele e diz que se em algum momento ela percebesse q ele estava olhando estranho para ela, não pensaria duas vezes e passaria a Tesoura no cigano. Siul não se abala, afinal ele gosta desse tipo de agressividade. E os três ficaram conversando até o serviço acabar, eles queriam ficar trocado mais ideias, mas ambos tinham um aniversário pra ir.

Minutos após as duas terem ido embora, Siul terminava seu banho, quando, ao sair do banheiro, ele se depara com seu fiel escudeiro Lucky e o Paladino da Deusa exigindo explicações, pois assim que souberam que Dessa estava na Taverna, correram pra salva-la. Siul diz que as garotas ja tinham ido embora e que ela só tinha ido lá a pedido da Oria, não por causa dele. Os meliantes ficaram aliviados, o taverneiro os indagou sobre o motivo de tamanha euforia por causa da Dessa - ressaltando que ela é a pessoa mais próxima da Deusa, não seria sábio de sua parte procurar gracinha com ela, isso comprometeria seu plano mor - Eles ficam meio sem jeito, Lucky diz que a viu primeiro, o paladino retruca, dizendo que ele tem mais aproximação. E Inicia-se uma briga entre eles.

Siul ignora e começa a se vestir, como ele é muito vaidoso, levou alguns minutos para ficar pronto. Nesse meio tempo, os dois tarados se cansaram e deitaram no sofa. Devidamente trajado e cheiroso, o taverneiro sugere que os dois deveriam ir para casa se arrumar l, por que hoje seria o aniversário Amyph. Nesse momento, Lucky e Roger se tocam que haviam esquecido completamente do aniversário. O paladino diz que nem comprou um presente, já Lucky, com um sorriso sarcástico diz que não teria problema com isso e faz brotar na palma de sua mão uma flor radiante que parecia uma fusão de várias flores. Roger, por sua vez, sorrateiramente manifestou uma foice em sua mão direita e num movimento giratório, cortou cortou a rosa da mão do dríade, pegou a flor e saiu correndo com cara de bandido. Furioso, Lucky ativa seu modo Lord Gaia e destrói a taverna do Siul, que já se encontrava do lado de fora montado no Sirius. Ele riu bastante quando viu Roger passar correndo por ele e diz que aquele reino não mudou nadinha enquanto ele esteve ausente.

Almanaque do Syul VinskrownOnde histórias criam vida. Descubra agora