Destrua-me, Ama-me, Cura-me!

CAP 1 - O Ínicio...

    A vida é feita de escolhas e sensações eu não escolhi ter a vida que tenho mais é a vida que me foi proporcionada e eu também não estou reclamando aliás.... Eu simplesmente amo a minha vida e eu nunca pensei que tão jovem iria experimentar sensações tão extremas como morrer, matar, me apaixonar e até ser amada, tem coisas na vida que mesmo sem você querer... Elas chegam e dói... Dói muito mais do que o esperado mais.... Eu tô me adiantando um pouco não vou começar a contar a história da parte triste.

    Eu sou Margueretth eu sei... É um nome diferente mais foi o nome que minha mãe quis então... Neste exato momento eu estava em Londres a passeio com Clément, há... Ele é meu guarda costas desde pequena é como um irmão e um dos meus melhores amigos então ele sempre sai comigo.
    Nós estávamos indo para uma balada que era muito boa, já havíamos ido nela milhares de vezes, chegando na porta o segurança logo nos deixou entrou pois já nos conhecia, estávamos deslumbrantes como todas as noites, Clément usava um terno de grife alta costura preto com listras azuis que brilhavam a luz da lua, eu usava um vestido preto bodycon brilhante, uma jaqueta de couro e um coturno de cano alto, passamos pelo corredor que havia e nos encontramos no enorme corrimão que havia pois estávamos na parte de cima, olhamos a pista de dança cheia, nos entre-olhamos e descemos, pegamos uma mesa perto do bar Clément gritou para o barman

Cle - dois Martines Elthon!

    Elthon o barman assentiu preparando a bebida de sempre, que para ser sincera era uma das melhores que já havia provado em toda vida, ele batia morangos, iogurte, mel, algumas gotas de limão, essência de cravo da Índia e é claro o Martine, depois de pronta ela tinha uma cor fascinante era um tom de rosa e no fim ficava azul era realmente lindo.
    Nossas bebidas chegaram em nossa mesa em nossas taças combinando, começamos a beber e passar o olho pelo local, haviam pessoas lindas lá, pessoas muito bem vestidas e apesar de já está acostumada a ver esse tipo de coisa eu sempre ficava eufórica, nós dançávamos com a parte de cima do corpo, então eu vi Clé olhando para um alvo

Eu - o que está pensando em aprontar?

Clé - aquele cara! Ele é o meu próximo alvo!

Eu - mais você tem certeza que?....

Clé - claro! O meu gaydar é aguçadíssimo

    Nós sorrimos do mesmo

Eu - gaydar?...

Clé - é, radar de gay!

Eu - hahaha há sim!

    Nós dois voltamos a prestar atenção no tal alvo dele, ele era alto, bem musculoso, loiro, olhos castanhos mel, aparentava ter 35 anos, estava bem trajado em uma mão ele tinha um whisky e na outra um charuto importado a sua volta haviam homens que pelas roupas e jeito de serem pareciam homens importantes, é Clément sabia bem como escolher uma presa.
    O homem trocou olhares com Clé que sorriu presunçoso, ele me deu uma cotovelada e apontou bem o olhar para o homem

Clé - esse já está no papo!

    Eu não pude deixar de sorrir com isso era bom ver ele feliz e se empenhando com algo, então ele pegou em minhas mãos e me virou para ele

Clé - então...

Eu - então o que?...

Clé - não vai dar em cima de ninguém?

Eu - nossa, você fala como se eu desse em cima de todo mundo!

Clé - é por isso que estou falando, você simplesmente não flerta com ninguém! Amanhã vamos voltar pra casa e até agora você só conversou com um cara que nem era tão bonito assim!

Eu - eu sei mais ....

Clé - mais..????

Eu - eu não tô afim, eu só quero curtir com você e me divertir um pouco, sem homem pra dar dor de cabeça!