Destrua-me, Ama-me, Cura-me!

uma noite turbulenta!

    Passei a tarde inteira pensando na conversa que havia tido com meu pai, e a ideia de morrer era horrível mais o pior era saber que tinha algo pior que poderia acontecer, eu já estava louca caminhava de um lado para o outro no meu quarto pensando nisso.
    E o que estava me deixando mais preocupada era que faltavam apenas três dias para acabar o prazo que Harry deu para meu pai o pagar, eu já estava me acostumando com a ideia de morrer mais e se acontecesse algo pior, bom.... Eu morreria se isso significasse a segurança de meu pai mais e se acontecesse algo com ele depois??

Eu - não! Harry é um homem de palavra! Quer dizer... Pelo menos eu acho que ele seja, não é possível que não seja!

    Eu estava tão desesperada por minha vida e pelo meu pai que as horas passaram voando e esse tempo todo eu passei andando pelo quarto pensando em tudo isso.
    Desci para o jantar meu pai já estava lá me sentei, me servi e comecei a comer

Eu - conseguiram achar o Joe?

Francis - acharam pistas! Estão procurando ele na Austrália perece que esse foi o último paradeiro dele.

Eu - então quer dizer que a qualquer momento ele pode ser encontrado.

Francis - espero que sim, o dia hoje acabou tão rápido, eu só tenho dois dias, tenho que redobrar a sua segurança, durante esses dois dias você não pode nem pensar em sair de casa ok?!

    Eu assentiu, ele estava muito preocupado e eu também, mais estava mais preocupada com ele do que comigo eu estava disposta a me sacrificar por ele

    Nessa noite eu quase não dormi de preocupação, passava pelo quarto de meu pai toda hora para ver se ele estava bem, era horrível essa sensação de estar nos últimos dias da vida, eu simplesmente não conseguia fechar os olhos sem ter um vislumbre da morte que me esperava.
    Eram quatro da manhã e eu ainda não havia dormido, desci para a cozinha para fazer um chá, coloquei a chaleira no fogo com as ervas, esperei por quatro minutos e estava pronto me servi em uma xícara, tomei cada gole respirando fundo me acalmando, terminando lavei a xícara e a guardei, fiquei ali escorada no balcão olhando para o céu tentando achar um meio de escapar disso, outra pessoa diria que eu estava exagerando mais eu havia sido ameaçada na cara dura, olhei para o céu que já estava ficando claro era quase a hora de levantar, então vi uma luz vermelha saindo de algum lugar quando me dei conta estava na mira de um lazer, além das montanhas havia um homem prestes a puxar um gatilho, minha respiração que começou a ficar ofegante só piorou as coisas, respirei fundo e corri para meu quarto até que dei de cara com meu pai que me olhou confuso, olhei para ele e o abracei, estava muito assustada, tudo estava acontecendo tão rápido...

Francis - o que aconteceu?!...

Eu - havia.... Havia um homem...

    Apontei para a direção da cozinha chorando, ele pegou em meu rosto tentando me acalmar, ele olhou no fundo dos meus olhos

Francis - por favor se acalme! Tinha um homem?! Onde?!

Eu - tinha um homem... Na colina... Ele tava apontando uma arma pra mim, se eu não tivesse corrido eu...

Francis - espera, calma! Eu vou dar um jeito nisso, vá para seu quarto e durma, eu sei que você não dormiu a noite toda então vá descansar que eu me encarrego do resto!

    Assenti e fui para meu quarto, o que meu pai iria fazer? Como ele resolveria isso?...