Destrua-me, Ama-me, Cura-me!

o que pode ser pior do que a morte?

    O jantar correu bem, graças a Deus não passei nenhuma vergonha, até que...

    O celular do meu pai tocou e ele saiu, eu não entendia o por que desse celular só tocar nas horas erradas, olhei para os lados e não havia nem um guarda por perto, era só.... Eu e ele, de repente minha garganta seca e resolvi me servir um copo de água e percebi que estava tremendo quando olhei para a mão que segurava a jarra quase a derrubando e o que mais estava me deixando nervosa era que ele observava tudo com calma e não dizia nada, servi minha água e tomei olhando para os lados e para cima evitando olhares até que...

Harry - parece nervosa.

Eu - não, porquê estaria?...

Harry - se você diz...

    Revirei os olhos e ele sorriu

Harry - como se chama?

Eu - prefiro não dizer...

Harry - ok.

    Então o idiota do Clément entrou dizendo (Margh seu celular está tocando!) Nessa hora eu quis esganar ele  mais ele saiu antes e eu desliguei o telefone de raiva

Harry - então é Margh?...

Eu - não... Margh é apelido pra Margueretth.

Harry - há, nome bonito.

Eu - olha se está tentando ser legal pra arrancar algo de mim, pode esquecer eu não sei de nada.

    Ele sorriu

Harry - olha, se eu quisesse arrancar alguma coisa  de você eu já teria arrancado!

    Eu fiquei incrédula com a revelação mais também curiosa

Eu - há é, pois saiba que eu não cedo tão fácil, como iria fazer isso?....

Harry - desculpe, mais eu não revelo os meios com que trabalho.

    Ele sorriu e eu fiquei sem entender e boquiaberta, na minha mente passou várias coisas mais não pude imaginar o que seria, então meu pai voltou e eu me levantei rapidamente

Eu - com sua licença, vou pro meu quarto

Francis - tá.

Harry - boa noite senhorita Margueretth.

    Só de ouvir o som daquela voz grave falando meu nome já me dava calafrios, então subi e entrei em meu quarto, me arrumei e me deitei, durante a noite fiquei passando e repassando a imagem de Harry falando meu nome, então dei uns tapinhas no rosto.

Eu - acorda Margueretth, você tá louca?... Você só tá deslumbrada com a beleza dele, não é grande coisa! Ele é perigoso, foca! Ele é perigoso...

    Me ajeitei na cama e os pensamentos voltaram então me cobri dos pés a cabeça de raiva

Eu - não. Não. Não! Há eu preciso dormir, foca Margueretth! Foca!
 
    Depois de muito lutar eu acabei dormindo.
    As sete da manhã acordei, fiz uma skinCare bem profunda, uma hidratação no cabelo, passei vários óleos no corpo e cremes, tomei um banho com muitos sais minerais, coloquei uma camiseta social com um suéter xadrez, uma calça jeans dobrada no tornozelo e nos pés um Oxford tratorado, fiz um rabo de cavalo no cabelo e uma maquiagem simples com um batom vermelho e brincos pequenos, desci para tomar café da manhã.

    Meu pai parecia muito preocupado ele nem comia direito e também estava inquieto então me atrevi a perguntar

Eu - papai o que está acontecendo? Você está pálido está com algum problema?

Francis - não precisa se preocupar, apenas coma!

    Ele não queria me contar e eu desconfiava que era sobre o seu mais novo problema com aquele homem

Eu - papai eu sei que se preocupa comigo e sei que tem motivos de sobra mais... Eu tenho o direito de saber afinal sou sua filha e você mesmo diz que um dia vou ficar no seu lugar, mais como vou poder se você nem confia em mim para contar as coisas?!!

    Ele fez uma expressão de surpresa e então olhou no fundo dos meus olhos

Francis - tudo bem... Se você está disposta mesmo a escutar os problemas do seu pai... Enfim, estou com problemas  com os homens da empresa, vou ter que me livrar do Jack...

Eu - Jack?...

Francis - sim, aquele alto de cabelo preto e pele bronzeada que está sempre de xadrez!

Eu - há sim, mais por que tem que se livrar dele?

Francis - ele sabe demais e eu desconfio que ele esteja compartilhando informações então para que ele não me coloque em maus lençóis eu vou dar um jeito nele!

Eu - há... É só isso que está te preocupando?

Francis - na verdade isso é o de menos, ninguém consegue achar o Joe em lugar nenhum...

Eu - Joe é o homem que comprou aquele baú de madeira de você não é?...

Francis - sim, esse mesmo, tenho que achar aquele baú e entregá-lo nas mãos do Raschovíetch, mais parece que o homem simplesmente desapareceu do mapa por completo, simplesmente ninguém consegue acha-lo

Eu - papai... O que tinha naquele baú?...

Francis - algo muito valioso, uma relíquia algo que eu queria a qualquer custo, mais agora já não importa por que aquele desgraçado ameaçou aquilo que mais amo que é você e eu não posso sim deixar ele sequer tocar em você.

Eu - mais eu não entendi o porquê de eu estar no meio dessa história, esse homem é tão mal a ponto de colocar inocentes no meio e também não entendo o motivo de a única coisa que você esteja fazendo seja procurar esse tal de Joe, não pode simplesmente fazer mais nada além de ficar dentro de preocupando?!

Francis - fala como se fosse fácil qualquer coisa que eu fizer vai ser só mais um motivo pra me matar e eu não posso morrer e deixar você! O fato dele te matar é terrível mais quando ele quer algo ele não usa esse método, ele... É um monstro não quero nem pensar no que ele poderia te fazer!

    Aquilo tudo estava me assustando parecia que eu estava indo de encontro com minha morte mais segundo meu pai havia algo pior, mais o que poderia ser pior do que a morte?....