quem é você e o que quer de mim?!

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     As sete da manhã eu acordei com gritos na casa, me levantei assustada coloquei um roupão, arrumei o cabelo num coque e desci afim de saber o que estava acontecendo, meu pai estava muito alterado em seu escritório eu me posicionei na frente da porta onde haviam dois seguranças

Eu - o que está acontecendo com meu pai?...

Luíd - senhorita é melhor ficar em seu quarto, não é um assunto que possa te interessar.

    Era esse tipo de tratamento que me deixava fervendo de raiva, dentro da minha própria casa eu era tratada mal, o único que nunca em hipótese nenhuma me travava mal era Clément pois até meu pai as vezes passava um pouco dos limites, mais não podia culpá-lo, ele tinha muitas preocupações, então ao invés de dar uma boa resposta a Luíd resolvi me calar mais não subi para meu quarto como ele queria, fiquei ali esperando alguma coisa acontecer enquanto meu pai gritava, não dava pra entender direito o que ele dizia mais tentei prestar o máximo de atenção.

Francis - ele vai ter que me pagar cada centavo! Quem aquele filho da puta pensa que é?!! Não importa que ele tenha saído do país, ache ele o quanto antes!!

    Eu estava começando a ficar assustada apesar de já estar acostumada com a situação, sempre era tenso demais.

Francis - como assim ele está fora de qualquer radar possível?! Não me importo, mova céus e terra mais me traga esse desgraçado aqui, de alguma forma ele vai ter que me pagar ou devolvendo cada centavo que ele me roubou ou com a vida ele escolhe... E não se demore muito se não quem vai pagar vai ser você!!.

    Então ouve alguns segundos de silêncio, então ouvi algo se quebrando lá dentro então ele espragueijou o mais alto que pode, as portas fizeram barulho de chaves destrancando, me levantei e ele saiu com um copo de whisky na mão ele olhou para mim, sua feição era calma mais sua voz não.

Francis - o que está fazendo aqui?!

Eu - eu... Ouvi gritos, acordei assustada, estava preocupada com você.

Francis - por favor não se meta, eu já tenho problemas demais, se não vai entrar na máfia que é o seu lugar, então não interfira!

Eu - mais...

    Ele levantou a mão fazendo um sinal me interrompendo

Francis - Clément!!!!!

    Clément apareceu na hora

Clé - sim, senhor?

Francis - o que está fazendo incompetente?! Você só tem um trabalho que é cuidar dela e mesmo sendo tão insignificante você não consegue?! Maldita a hora em que eu deixei você entrar na minha casa!

    Clément fez uma expressão incrédulo e olhou para mim que estava quase chorando mais é claro que eu não ia chorar ali, o único ali que já havia me visto chorar era Clément, meu pai saiu com seus guarda-costas, assim que eles cruzaram a porta corri para meu quarto me jogando na cama e caindo no choro Clé imediatamente subiu, lá ele se acomodou do meu lado e fez carinho em meus cabelos tentando me acalmar, não era a primeira vez que acontecia, esse sentimento era pior que as crises de ansiedade, era horrível ser tratada assim pelo meu próprio pai, minha mãe nunca sequer levantou a voz pra mim na vida.

Clé - há querida, você não deveria se abalar com isso mais, eu sei que não deveria estar dizendo isso mais seu pai é louco em hipótese alguma ele devia tratar uma mulher assim e ainda mais sendo filha dele.

    Eu me levantei cruzando minhas pernas e ficando de frente para ele

Eu - sabe... Eu queria que ele tivesse morrido no lugar da minha mãe Clément

Destrua-me, Ama-me, Cura-me!Onde histórias criam vida. Descubra agora