Não foi premeditado que um filhote de rouxinol caísse do ninho numa tarde de sábado de 2008. Nem mesmo que Kim Taehyung, um jovem dedicado e reservado de dezessete anos, o encontrasse antes que algo pior acontecesse. Tampouco estava previsto que atr...
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"A felicidade aparece para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam em nossa vida."
— Clarice Lispector
1 de maio, quinta-feira
Quatro dias se passaram desde que Taehyung constatou estar apaixonado por Jungkook.
Apaixonado.
Essa palavra ainda soava muito forte, no entanto, ele não conseguia definir tudo o que estava sentindo em relação a Jungkook, de uma maneira diferente. E tinha tentado, pensado em muitas possibilidades.
Pensar sobre isso, na verdade, definiu a maior parte do seu tempo nos últimos dias. Sua mente não estava disposta a desviar o foco de Jungkook, mesmo quando se encontrava no trabalho ou na escola, e isso estava deixando Taehyung aéreo e também relutante em aceitar suas descobertas.
Sua mudança comportamental não passou despercebida por Yisook e, no dia anterior, após o jantar, ela perguntou se ele estava passando por algum problema. Taehyung negou, disse que só estava pensando nos trabalhos e futuras provas escolares, porque não teve – e duvidava que teria –, coragem de conversar com a mãe sobre sua paixão.
Sua paixão por um garoto.
Essa possibilidade estava fora de cogitação para ele. Então, apesar de tudo, também se conformou que teria de passar por isso sozinho.
Todavia, sua aceitação de que manteria o sentimento recém descoberto em segredo, não durou muito.
Como na maioria dos dias de trabalho, Park Bae, uma amiga querida que conquistou no serviço, estava compartilhando um momento de pausa com ele. Ela tinha vinte e quatro anos – embora aparentasse ter menos – e geralmente era bastante comunicativa, mas naquela quinta-feira estava quieta e muito observadora, encarando Taehyung desde que eles entraram na pequena cozinha.
— 'Tá legal. Eu sei que você é quieto e tudo mais, só que hoje está passando dos limites. O que rolou, Taehyung?
— Não é nada, noona, relaxa — respondeu, enchendo um copo com suco de morango.