Não foi premeditado que um filhote de rouxinol caísse do ninho numa tarde de sábado de 2008. Nem mesmo que Kim Taehyung, um jovem dedicado e reservado de dezessete anos, o encontrasse antes que algo pior acontecesse. Tampouco estava previsto que atr...
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"O melhor efeito das pessoas agradáveis é sentido depois que deixamos a sua presença."
— Ralph Waldo Emerson
05 de abril
Taehyung acordou revigorado. A noite anterior foi uma surpresa, pois não imaginava que antes de dormir, teria uma conversa singela e, ao mesmo tempo, afável com Jungkook. E, apesar de ouvi-lo cantar frequentemente, também não passou por sua mente que cairia no sono ao som da melodiosa voz do vizinho.
Foi inevitável ficar admirado quando o escutou cantar Bein' Green. Surpresa e satisfação tomou conta do seu interior simultaneamente e um sorriso lhe escapou com facilidade. Jungkook cantava muito bem e Taehyung acreditava que ele se tornaria um artista de grande sucesso.
Taehyung o escutou cantar mais três músicas antes de se render ao sono e dormir tranquilamente, o que explicava o motivo de ter acordado tão bem. Nem mesmo o fato de ter que passar a folga com a mãe e a irmã, fazendo faxina, o desanimou. Estava mesmo descansado, sereno.
Diferente do resto da família.
Ao chegar na cozinha, logo notou a agitação. Sua mãe andava de um lado para o outro, guardando alguns pacotes de alimentos no armário, enquanto Nari estava encostada na pia tomando uma xícara de café, a perna direita balançando impaciente. Já o pai colocava um boné na cabeça de Yeonjun, dando a entender que estavam de saída.
— Sua mãe nos expulsou de casa, Tete. Então eu e o Jun vamos almoçar fora — Jinhee explicou ao virar-se para ele e ver sua expressão confusa.
Então Taehyung entendeu que a mãe tinha pedido para Jinhee sair em um passeio com Yeonjun, porque estava determinada a deixar a casa impecável para receber as visitas no dia seguinte.
— Tenham um bom passeio então. Não deixa o papai esquecer de alugar filmes para nós, Jun — avisou o irmãozinho, pois sabia que Yeonjun não esqueceria de maneira alguma dessa informação importante.
— Pode deixar, Hyung! — Yeonjun sorriu, depois seguiu até a mãe e deixou um beijo estalado na bochecha dela.
— Até mais tarde, meus amores — Jinhee falou e saiu da cozinha rapidamente com o caçula segurando sua mão.