Por Um Fio - 2° Temporada

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votem e comentem!

música do capítulo é Elvis Presley - I Can't Help Falling In Love

boa leitura! 💕
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- Diogo! Desça daí agora! - Ouço seu grito vindo do corredor e apenas ignoro, ajustando as abotoaduras de meu blazer.

- Vai mesmo deixar seus demoniozinhos destruírem meu casamento que ainda nem começou? - Daiane pergunta e eu fecho o semblante.

- Já disse pra parar de chama-los assim. Que tipo de madrinha é você?

- O tipo realista. Eu amo Annalu, um amor aquela menina, puxou a Brunna. Já Diogo... - Me encara pelo reflexo do espelho. - Aquele ali é capaz de colocar fogo em uma caixa d'agua. 

Sorrio de sua fala me recordando do quanto meu filho realmente adorava brincar com fósforos e de todas as vezes que o impedi de incendiar as cortinas de seda que sua mãe comprou para a sala. 

- Não interessa o que fazem ou não, você é a madrinha deles e deve ama-los e respeita-los acima de qualquer coisa.

- Na verdade esse tipo de voto eu farei a minha esposa daqui a alguns minutos.

- Você é ridícula... - Respondo, achando graça de sua birra e vou até ela. Massageio levemente os ombros de minha amiga, tentando fazer com que sua tensão muscular sumisse um pouco e ela fecha os olhos, exalando o ar de seus pulmões. - Nervosa?

- Só um pouco...

- Vai dar tudo certo, você e Larissa nasceram uma para a outra. 

- Eu sei. Sempre soube.

Dois anos e meio haviam se passado desde meu recasamento com Brunna. Nossos filhos, agora um pouco maiores, comemorariam seu segundo aniversario em poucas semanas. Quando os dois nasceram, Brunna e eu decidimos nomear Larissa e Daiane como suas madrinhas de batismo e mesmo não havendo um batizado para celebrar o posto, as duas aceitaram de bom grado. A verdade é que minha esposa e eu tínhamos um plano: queríamos juntar as pombinhas novamente, afim de que fossem tão felizes quanto nós. No começo, confesso ter medo de não acontecer como imaginava, mas o plano não somente deu certo como hoje estou aqui, sendo a madrinha de casamento do casal. A vida é mesmo cheia de surpresas.

Ouço uma batida e logo em seguida a porta se abre. Uma moça ruiva coloca a cabeça para dentro e sorri para nós duas.

- Já está na hora! - Ela diz e se retira logo em seguida.

- Ok, é agora! - Dai se levanta subitamente da cadeira e me encara com os olhos arregalados. - O que eu faço?

- Pra começar, se acalme! - Digo, respirando fundo e fazendo-a imitar meus movimentos. Ela inspira o ar com calma e solta vagarosamente. - Segundo, vá até o altar e espere sua noiva se transformar em sua esposa.

- Meu Deus, eu estou preste a me casar. - Diz, voltando o habitual pânico que tomou conta de minha amiga nos últimos dias. - Meu Deus eu vou dormir na mesma cama com alguém do meu lado para o resto de minha visa. Quando foi que isso aconteceu?

- Quando você se ajoelhou e a propôs em casamento. - Respondo sua pergunta só percebendo serem retoricas quando ela me encara, furiosa. - Certo, cedo demais...