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votem, comentem e digam o que estão achando.

a música desse cap é Rihanna - Desperado / Trey Songz - Slow Motion / Iron & Fire - Fligthless Bird, American Mouth

⚠️ AVISO ⚠️ : sei que algumas pessoas não gostam/não se sentem confortáveis com hot então deixo avisado que nesse capitulo tem um, é um pouco importante para a trama então caso não queiram ler, é só pular.

boa leitura 💕

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- Sua casa é linda! - Ela diz assim que entra na sala. - Você sempre teve bom gosto.

- Obrigada.

- Você vendeu a outra? A nossa?

- Não. - Jogo as chaves na mesinha ao lado da porta e ela faz uma careta. Sorrio, sabendo exatamente o motivo daquilo e coloco as chaves no chaveiro. - Ela ainda continua lá, porem trancada. Nunca mais fui lá desde que voltei para o Brasil.

- Entendo. - Diz sentando no sofá.

Ela me encara e da duas batidinhas no assento do sofá, me chamando para sentar também. Vou até ela e me acomodo, relaxando.

- E você? Está morando naquela casa agora?

- Sim... Era a casa de minha avó. Meus pais não quiseram se desfazer dela então me mudei para lá.

- Mas... Sua avó...

Ela força um sorriso.

- Faleceu. A alguns meses atras.

- Meus sentimentos. - Toco sua mão, tentando conforta-la.

- Obrigada. Mas agora já está tudo bem.

Apenas sorrio, tentando me livrar um pouco da tensão.

- Então... O que tem em mente para o resto da nossa noite?

- Não sei. - Sorrio nervosa. - Não imaginava que terminaria assim.

- E como você imaginou?

- Com um possível pé na bunda.

Ela ri, jogando a cabeça para trás e eu a acompanho. Ainda estava um pouco nervosa e realmente não fazia ideia de qual seria o próximo passo.

- Olha. - Ela me diz, um pouco mais séria. - Sei que você está tão nervosa quanto eu por conta de tudo isso... Não quero que se force a fazer nada.

- Dizer que quer que tudo volte a ser como antes é fácil, difícil é saber como chegar lá.

- Exatamente. Então não se sinta mal ou pressionada. Saiba que estou sentindo e pensando, o mesmo que você.

- Sei disso.

- Já é um começo.

Sorrio, me sentindo um pouco mais aliviada. Então, em um momento de coragem, me aproximo mais dela.

- Acho que você não se importaria se eu... Me aproximasse mais, certo?

Ela sorri.

- Acho que não.

Passo meu braço por trás dela, o descansando no encosto do sofá. Nossos rostos estavam próximos, conseguia sentir sua respiração acelerada bater contra meu rosto. Seus olhos brilhavam, penetrados no meu. Seu rosto estava ainda mais jovial, mas demonstrando a mulher madura na qual ela se tornara. Sua boca, tão vermelha, era um convite a insanidade.

Por Um Fio - 2° TemporadaOnde histórias criam vida. Descubra agora