Seduzida pelo Chefe

Capitulo 07 - Ultimos Capítulos

Booa tarde pessoal, tudo bem com vcs!? Entramos nos últimos cap da fic 😭 E hj trago mais um cap emocionante para vcs. Espero que gostem ❤️ Boa leitura a todos ❤️

Capitulo 07 - Últimos Capítulos

Sui fez questão de mostrar a propriedade a Karin, e deixou Tayuya sentada no jardim; tomando seu café, e olhando ao longe, aborrecida.

— Será que ela não vai ficar zangada? — perguntou Karin, enquanto
passavam sobre uma pequena ponte.
— E o que me importa? — redargüiu Sui com pouco-caso.
— Certo — disse ela, acertando o passo.

A propriedade dos Hozuki não era apenas grande, mas sim enorme.
Caminharam durante uma hora pelo lugar que parecia um pequeno país!

— Isso tudo pertence a você?!

À exclamação de Karin foi espontânea, enquanto chegavam junto a um
riacho que circundava um bosque.

— São terras de família, portanto não pertencem a mim, nem mesmo a Mangetsu. Somos apenas curadores para as próximas gerações. Tudo... a mansão, as terras, as fazendas, passarão para os nossos filhos.
— Se tiverem — concluiu Karin, sem pensar. Sui parou de andar.
— Sempre me faz pensar que o relógio biológico está avançando, e nunca
tinha pensado nisso antes de conhecê-la. E você? Pensa em ter filhos?
— Sim — disse Karin, sorrindo.

Sui ficou surpreso com a sinceridade. Esperara que negasse como a maioria
das mulheres. Era só mencionar amor, casamento e crianças, e as mulheres fingiam surpresa, como se nunca pensassem a respeito. Por certo achavam que era uma boa tática, mas nunca dera certo com ele, concluiu, satisfeito.
Percebeu que Karin o acompanhara sem diminuir o passo durante todo o
longo passeio, e olhou para seus pés. Pelo menos estava usando mocassins
confortáveis, pensou. Entretanto, era estranho o contraste da calça pouco prática com os sapatos apropriados para o campo. Confuso ante os gostos de Karin a respeito de roupas, convidou:

— Vamos sentar um pouco?
— Sim, por favor!

Karin deixou-se cair sobre a grama, e olhou à volta. Mais além viu o gado
pastando placidamente, e sentiu-se feliz naquele cenário bucólico.

— Qual o tamanho exato das propriedades? — perguntou. Sui arqueou as sobrancelhas, sorrindo.
— A maioria das pessoas nunca pergunta.
— Mas pensam, tenho certeza!
— É provável. — Sui sentou-se ao lado, admirando os cabelos de Karin,
que pareciam uma cortina acobreada, cobrindo-lhe parte do rosto. — Creio que entre a casa, as terras e a parte destinada ao gado é uma das maiores propriedades da região.

Karin engoliu em seco. As terras de seu pai com a criação de porcos caberiam no quintal dos Hozukis! Virou-se para Sui, e perguntou com toda a
calma:

— Por que se preocupa em ter um emprego?
— Porque me sentiria um inútil desprezível, se não tivesse minha própria carreira. — Sui ergueu a cabeça para o alto, e observou o céu azul. — De qualquer modo, a maioria do dinheiro está vinculada a um fundo, e não obterei nada até...
— O quê?
— Até casar — resmungou ele, dando de ombros.
— É uma boa troca por sua liberdade.
— Por estranho que pareça, para mim é viver com uma corda no pescoço.
— Está falando de casamento ou do dinheiro?
— Ambos. A riqueza nos obriga a muitas responsabilidades e, é claro, atrai pessoas interesseiras, e nunca se sabe se a futura esposa está interessada na fortuna ou em você.

Karim relanceou um olhar para as pernas longas de Sui, a camisa branca
que deixava à mostra parte do tórax viril, os cabelos brancos ao vento, que lhe davam um ar displicente, muito diverso do Sui Hozuki da Softshare.
Sorrindo consigo mesma, pensou que só faltava uma espada e um cavalo
branco para ser o Senhor do Castelo.