Capítulo 10 - Ultimos Capítulos

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Booa tarde pessoal, tudo bem com vcs!? Cap saiu um pouco tarde devido a correria no trampo, mais não poderia deixar vcs sem fic 😍 Booa leitura a todos e até o final ❤️

Capitulo 10 - Últimos Capítulos

Quando Sui e Karin deixaram os portões de Edgewood House, o mundo
pareceu explodir em luzes brancas e azuis, que quase escondiam um bando de homens com câmaras fotográficas, bloqueando o caminho.
Karin encolheu-se no assento do carro, de modo instintivo, enquanto Suu
brecava. Um dos homens encostou o rosto no vidro fechado, e as feições ficaram distorcidas como uma máscara de monstro.

— São os repórteres — resmungou Sui, soando a buzina bem alto, e fazendo os homens pularem para trás, como bonecos de mola. — Acho que estão à
procura de Neji.
— E como souberam que estava aqui?
— Quem sabe? As pessoas o seguem para onde quer que vá, coitado! Neji
precisa driblar a imprensa sempre que viaja. É o preço da fama.
— Muito alto esse preço! — exclamou Karin, quando conseguiram se
desvencilhar da turba histérica de repórteres, e prosseguir viagem.

A volta a Londres foi monótona e apática.
Apesar de cansada, Karin não conseguiu relaxar, e Sui parecia preocupado.
Depois do almoço, tinham subido ao quarto para fazer as malas, e mantido relações sexuais selvagens em uma poltrona. Fora tudo muito rápido e primitivo, e Karin nunca pensara que sexo pudesse ser tão violento. Entretanto, depois, Suu mergulhara
no mutismo, deixando-a curiosa.
Não desejava fazer o papel da namorada maçante e começar a crivá-lo de perguntas, porém a conversa que tivera com Shion na piscina a deixara insegura.
Tinham sido sinceros sobre tudo no fim de semana, menos, talvez, a respeito
do que realmente importava. A mudança no tipo de relacionamento entre os dois.
Esperou até estarem chegando em casa.

— Sui?

Ele estava mergulhado nos próprios pensamentos, lembrando-se de que
durante todo o fim de semana nem pensara na Softshare e em seu trabalho, e isso não era do seu feitio.
Outro aspecto que o preocupava eram as conseqüências sobre o novo
relacionamento que estava mantendo com Karin. O bom senso dizia-lhe que
cometera uma imprudência. Esperava, com sinceridade, que Karin fosse ajuizada o suficiente para perceber que tudo fora resultado do excesso de aproximação e de muita bebida alcoólica. Voltou à realidade e respondeu:

— Sim, Karin?

Ela disse exatamente o que o incomodava:

— Não acha que vai ser um tanto difícil, de agora em diante?
— Ora! Por quê? — replicou ele, em um tom displicente e alegre, mas a
postura rígida do corpo fez Karin sentir calafrios.
— As coisas mudaram — disse ela, mexendo-se de modo desconfortável.
— De que maneira?

Karin sentiu uma súbita onda de irritação. Por que Sui tentava fingir que
não compreendia onde ela queria chegar, se era o homem mais inteligente e esperto que já conhecera?

— O que acha? — redargüiu com azedume. — Será que o fato de termos
passado grande parte do fim de semana fazendo amor não vai influir em nosso
relacionamento profissional?
— Apenas se assim permitirmos. E não vamos.

Que fácil, pensou Karin, magoada, o coração apertado.
Sui virou a esquina, aproximando-se do quarteirão onde Karin morava, e,
pela primeira vez, ela percebeu como as casas eram pequenas e modestas. A rua inteira caberia dentro da propriedade dos Hozukis, concluiu para si mesma.
A vizinhança tranqüila foi despertada pelo ronco potente do motor do carro,
e a cortina da sala moveu-se.

— Olhe — disse Sui. — Sua colega de apartamento deve estar à sua espera.

O modo como disse aquilo soou displicente demais.

Seduzida pelo ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora