Capitulo 11 - Penúltimo

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Booa noite pessoal, tudo bem com vcs!? Desculpe a demora pq o dia meu foi corrido. Trago o Penúltimo cap da fic que vai deixa sdds 😭 Boa leitura a todos e até o final ❤️

Capitulo 11 - Penúltimo

As horas que se seguiram foram as mais embaraçosas na vida de Karin.
Primeiro houve a humilhação de descer da mesa e arrumar as roupas amarfanhadas.
Mas o pior ainda estava por vir. Karin concluiu que não poderia haver nada mais vergonhoso do que procurar pela sua calcinha em meio a pilhas de papel, e então ver o chefe segurando a peça de roupa do outro lado da mesa, e ouvi-lo perguntar, com malícia:

— É isso que está tentando achar?
— Parece que tem o hábito de recolher calcinhas, não? — dardejou, furiosa.
— Do que está falando?
— Tayuya! Lembra-se?

Sui ficou pálido de raiva, e sibilou por entre os dentes cerrados:

— Como ousa?!

Mas a conversa íntima entre os dois foi interrompida pelas batidas
impacientes na porta da sala.

— Karin? Está aí? — perguntou uma voz abafada do lado do corredor.
— Não entre! — gritou em pânico.
— Tudo bem... Só queria avisá-la de que recebeu umas flores maravilhosas!

Karin mal ouviu, preocupada em não aparecer para ninguém naquele
estado, descabelada, descalça e com a saia desabotoada.

— Deixe aí na porta! — gritou.

Podia ouvir comentários em voz abafada, e perguntou-se o que os colegas estariam pensando. Lembrou-se, horrorizada, de que nem haviam se preocupado em
trancar a porta!

— Qualquer um poderia ter entrado — sussurrou para Sui, em pânico.

Ele movia a cabeça de um lado para o outro, em mudo espanto consigo
mesmo. Enquanto afivelava o cinto, imaginava se teria ficado louco de vez! Será que acabara mesmo de ter relações sexuais com sua assistente sobre a mesa do escritório?! Não conseguia acreditar!

— E acha que não sei disso? — sibilou de volta para Karin, correndo para o
computador e ligando-o, em um gesto dramático, totalmente contrário ao seu
habitual comportamento, frio e controlado. Mas era assim que Karin o fazia sentir-se, lamentou para si mesmo. — Foi loucura!

Alguns instantes se passaram. Olhou-a por sobre a tela em branco, e disse:

— Não posso ficar aqui. É impossível. Vou procurar uma mesa vazia para
trabalhar. Poderá me procurar caso precise de mim.

Karin o encarou com expressão vazia. A Softshare estava repleta de mesas
que não pertenciam a nenhum funcionário em particular, mas que podiam ser utilizadas sem o menor problema, com acesso à rede de computação da empresa.
Entretanto a maioria dos diretores, inclusive Sui, gostava de utilizar apenas as salas.

— Nunca antes quis usar uma mesa que não fosse a sua — protestou Karin
quase em prantos.
— E o que sugere? — sussurrou Sui com voz ameaçadora. — Que continue
aqui e, em vez de trabalhar, execute todas as posições do Kama Sutra com você, até a hora de ir embora?
— Claro que não — redargüiu Karin, aprumando-se.
— Certo!

Assim dizendo, ele abriu a porta da sala com um repelão, ansioso para
afastar-se, e quase tropeçou em um enorme e magnífico buquê de flores. Inclinou-se, pegou o cartão que apenas trazia o nome dela, e arqueou as sobrancelhas.

— Quem enviou isto?

Karin tomou-lhe o envelope da mão com delicadeza, e apertou o buquê de
encontro ao peito, com gesto protetor.

Seduzida pelo ChefeOnde histórias criam vida. Descubra agora