A onde está Robin Arellano?

O Sequestro

Okay, um aviso é a primeira vez que eu escrevo sobre The Black Phone, isso porque desde que eu assisti eu me viciei e é muito difícil encontrar boas fanfic que não sejam imagines, até mesmo no AO3, oque me incentivou a escrever algo a vocês, do meu Shipp favorito e acredito que o da maioria, Rinney, a história vai se passar no sequestro de Robin e vai se tratar de Finney e Gwen juntos tentando encontrar o Robin antes que ele seja morto. Como vocês sabem é impossível criar algo sobre esse filme e não tratar de temas sensíveis, então tenham consciência ao ler e leiam com responsabilidade, não me peçam Smut dos personagens no futuro enquanto eles forem menores de 15 anos eu não farei algo desse tipo. Após esses avisos, leiam sem moderação.

— Don't blame me love made me crazy. Don't blame me - Taylor Swift

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Era apenas mais um daqueles dias em que Finney ia para a escola ao lado de sua irmã mais nova Gwen, esta que tagalerava algo sobre como os garotos de sua sala são idiotas e repugnantes, não que Finney estivesse prestando atenção no que sua irmã falava, apenas estava mais preocupado para onde iria escapar hoje na hora do intervalo, para que os imbecis do colégio não o atormentassem novamente. Era um daqueles dias cinzentos, com o céu cobertos por nuvens pesadas como se fosse chover a qualquer momento, desde o sequestro de Bruce os dias pareciam estar sempre assim, Denver havia fechado as cortinas e parecia apática, claro que ainda havia o sequestro das outras crianças, mas a diferença era que Billy era apenas um jornaleiro, Griffin não tinha amigos, ninguém o conhecia, Vance era um problema para todos a sua volta e muitos apesar de não quererem admitir viam o desaparecimento dele como uma forma de alívio, oque Finney achava completamente ridículo e hipócrita, mas Bruce era um caso a parte, ele era brilhante, amigável, inteligente e popular, mães o queriam como genro e garotas o queriam como namorado, o adorável e perfeito Bruce Yamada, jogador de Basebol, melhor aluno da turma, o sonho de todas as garotas e até garotos de Denver, seu sequestro foi oque abalou Denver e até mesmo as buscas foram extendidas por mais tempo que as outras, ao contrário de Griffin, Billy e Vance ele ainda não tinha sido considerado morto, nem pela polícia nem pelos moradores, Finney não conseguia não achar toda essa merda muito injusta, porque os outros garotos eram tão importantes quanto e seus pais ainda dormiam chorando e rezando na igreja, mas Finney não acreditava em Deus.

O garoto de cabelos cacheados parou ao olhar para um cartaz pendurado em uma cerca de grades, observou Yamada no cartaz e não pode deixar de sentir um aperto em seu peito, ainda se lembrava da última vez que falou com Bruce e foi no mesmo dia de seu sequestro "Hey, Finney, seu braço é um canhão, quase ganhou de mim!" Também foi a última vez que viu Yamada, se soubesse oque aconteceria naquele dia teria chamado Yamada para ir para casa com ele, ou o falado para correr assim que visse algo diferente, imploraria se pudesse, mesmo que soubesse que Bruce o acharia louco por tal coisa. Não eram amigos, nunca foram, mas Bruce era um dos únicos garotos mais velhos que não queriam bater em Finney e o tratava bem, então Bruce para si era diferente.

— Esse é novo — Finney comentou parado em frente ao cartaz, chamando a atenção de sua irmã que notou e voltou dois passos para trás encarando o papel. — Senhor Yamada está os espalhando de novo. Acha que vão conseguir encontrá-los?

— Não da forma que eles querem. — Gwenny comentou com uma expressão azeda em seu rosto, o que fez um arrepio percorrer a espinha de Finney Blake, sua irmã geralmente tinha uma forte intuição, e nunca errava, assim como seus sonhos, que sempre lhe davam dicas do futuro, ou era nisso que sua irmã acreditava, não que achasse que isso fosse real, mas mesmo assim a fala da mais nova matou as suas esperanças de jogar Basebol com Yamada algum dia de novo.

Os dois voltaram a andar o caminho para a escola, Finn estava mais quieto do que o normal, a frase de sua irmã rondando sua cabeça sem parar, era como se algo pior estivesse prestes a acontecer, não agora, mas provavelmente aconteceria.