Capítulo 08 - Victória Mancini

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Quando o Dante disse que iria levar o Túlio no hospital, eu fiquei completamente desorientada, pois o menininho que conquistou meu coração estava doente

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Quando o Dante disse que iria levar o Túlio no hospital, eu fiquei completamente desorientada, pois o menininho que conquistou meu coração estava doente. Sabia que podia ser apenas algo simples, como também podia não ser.

Eu vi o desespero no olhar do Dante. Sei que se algo acontecer com o Túlio, o mundo do Dante ficará de ponta cabeça e ele não estava em condições de vir sozinho com o pequeno.

Ver o seu corpinho pequeno mole e ele desmaiado em meu colo por conta da febre, me deixou sem saber o que fazer e com um medo que eu nunca senti em minha vida, mas não deixei transparecer, pois o Dante ficaria ainda mais preocupado.

Como se isso não fosse tudo, eu beijei o Dante. Quando eu escutei ele dizendo que eu estou com um peso em minhas costas e que está colocando mais preocupações em mim, eu não aguentei e calei aquela boca que eu tanto desejo.

Sei que depois do nosso beijo, muita coisa mudará mas eu não me importo, pois eu sou uma Mancini e intensidade deveria ser o nosso sobrenome.

Agora na sala de espera, cada segundo que passa, meu coração fica ainda mais apertado, pensando nos milhares cenários que pode acontecer daqui pra frente.

— Pais de Túlio Cappola? - O médico chama, me tirando dos meus pensamentos e o Dante levanta junto comigo.

— Somos nós. - O Dante fala e eu não sei se ele percebeu o que ele disse, mas não serei eu a corrigir. — O que ele tem?

— O Túlio desmaiou porque a febre estava muito alta. Fizemos todos os exames, mas foi por esse motivo. Já o medicamos e a febre abaixou, porém quero que o Túlio passe essa noite em observação.

— Tem certeza disso, Dr? Não precisa de mais nenhum exame? - Pergunto, angustiada.

— Tenho certeza sim, mãe. - O Dr. fala e eu não sei o que responder. — Querem vê-lo?

— Sim. - Respondemos ao mesmo tempo.

Seguimos o médico até o quarto que o Túlio está e assim que abrimos a porta, vemos o Túlio deitado na cama, coberto e dormindo como um anjo.

Eu me sento ao lado da cama e o Dante fica ao meu lado de pé e juntos, ficamos observando o pequeno dormir.

— Se eu pudesse tirar toda dor do meu filho, seja emocional quanto física, eu tiraria e colocaria em mim sem pensar duas vezes. - O Dante fala.

— Eu confesso que eu senti um medo, nunca sentido antes. - Sou sincera. — Eu não consigo explicar o que eu sinto pelo Túlio desde o dia em que eu o vi na escola com você. É um sentimento desconhecido, mas forte o suficiente para eu fazer tudo por ele. Como isso é possível?

— Eu não tenho essa resposta, Vic. Mas eu fico feliz por saber que uma mulher maravilhosa e com um coração imenso como você, ama o meu filho.

— Papai? Tia Vic? - O Túlio chama por nós e a nossa atenção vai direto para o pequeno.

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