Capítulo 03 - Dante Cappola

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Depois que eu saí do quarto da Victória, não consegui dormir mais

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Depois que eu saí do quarto da Victória, não consegui dormir mais. Ficar lembrando dela encolhida e chorando na sua cama, presa em um pesadelo, me deixou com um ódio mortal do filho da puta que está fazendo ela passar por isso e não consegui pegar no sono.

A Victória desperta algo em mim que eu ainda não sei o que é, porém faz eu me sentir vivo e eu só me sinto vivo quando estou com a minha mãe, minha irmã e meu filho. Merda, Victória Mancini! O que você está fazendo comigo?

Me desperto dos meus pensamentos com o toque do meu celular e acabo sorrindo ao ver no visor o nome da minha mãe, pois sei que quem está me ligando é o meu pequeno.

— Alô.

— Bom dia, papai.

— Bom dia, filho. Como você está?

— Com saudades, papai.

— Eu irei te pegar hoje na escola, filhão e podemos tomar um sorvete. O que acha?

— Maneiro, papai. Agora preciso ir para a escolinha. Amo você, papai.

— Também te amo, filho. – Me despeço e desligo.

Tomo meu banho, faço minha higiene, coloco meu terno e desço para conversar com o Sr. Raul, pois ele havia me mandado uma mensagem, dizendo que precisava falar comigo.

Bato na porta e quando ouço a autorização para entrar, abro a porta e vejo o Sr. Raul, o Pietro, o Matteo e o Rafael também e me preocupo imediatamente.

— Senhores, bom dia!

— Bom dia, Dante. Dormiu bem? – O Sr. Raul pergunta.

— Sim, senhor.

— Deixa eu te fazer uma pergunta. – O Sr. Raul fala e eu faço que sim. — Por que não nos disse que você tem um filho?

— Não achei relevante, senhor.

— Dante, nós colocamos você 24 horas com a Vic, pois pensamos que você era solteiro e sem filhos. – O Rafael diz.

— Eu não sou casado, mas sim, tenho um filho e quem tem a guarda dele sou eu. Minha mãe e minha irmã cuidam dele enquanto eu trabalho.

— Vamos fazer assim, filho. Você fica a manhã, tarde e o começo da noite com a Vic e depois vai para sua casa ficar com seu filho. – O Sr. Raul diz.

— Senhor Raul, por mais que eu ame ficar com o meu filho, o senhor já me pagou.

— Não irei mudar o seu salário por você dormir em sua casa. Aproveite seu filho. Ele deve sentir sua falta.

— Tudo bem. Muito obrigado à todos vocês. Se me dão licença. – Peço e vou em direção a porta. — Só uma pergunta. Foi a Senhorita Victória que disse à vocês sobre o meu menino? – Pergunto ao me lembrar da nossa conversa na noite passada.

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