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A poltrona do hospital não era  das melhores

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A poltrona do hospital não era  das melhores. Suas costas estavam quase pedindo por socorro, mas Bucky não iria deixa-lá sozinha. Sam poderia ter ficado, mas o moreno insistiu para ele ir tentar descansar, já que também estava abalado.

O estresse e adrenalina foram tão altos, que Cassandra meio que "desligou " coisa que para Sam e Natasha não era mais surpresa, já que havia acontecido outras vezes. Barnes acaba saindo de seus pensamentos assim que vê a viúva parada na porta.

— Buck, eu vou comprar café pra gente, Sam vai comigo. Vai ficar bem aí? 

— Sim, Nat. Podem ir.

A viúva some da vista do rapaz. Ele não ligava para café e nem nada do tipo, Só queria que Cassandra acordasse.
Não que se importasse, mas era um sentimento estranho ver ela assim, apagada, pálida e tão serena. Cass desabafou coisas que dificilmente falava pelo que percebeu, e Bucky não sabia como iria reagir quando a garota acordasse.

Os olhos trêmulos de Collins se abrem, porém a luz que vinha da janela estava tão forte que fechou os olhos instantâneamente. James correu até as cortinas para fecha-las, alguns grunhidos puderam ser escutados até se aproximar da menina que ainda tentava acordar. Fazia uma careta ao bocejar, ação que fez o corpo do homem amolecer como se tivesse acabado de ver alguma coisa super fofa.

— O que...? – desceu o olhar para as agulhas em seus braços e a sala médica.— O que injetaram em mim?!

Bucky dá a volta na maca ficando no campo de visão de Cassandra, a mesma tinha os olhos arregalados e assustados, talvez sua mente tenha a levado para a época da KGB, onde ela era usada para testes, Bucky pensou. O homem a segurou pelos ombros quando notou ela tentar arrancar o acesso de seu braço.

— Ei, olha pra mim! Cass, oi. –diz calmo. Suas mãos subiram até o rosto da menina que ainda o encarava assustada.

Podia sentir o couro das luvas que ele usava e seu polegar que acariciava seu rosto.
Suas mãos pálidas agarram os pulsos do mais velho, ela não o empurra, nem retribui a carícia. Ela apenas o segura.

O contato visual era tão intenso que não reparavam em mais nada ao redor, o homem fica corado ao receber um sorriso de canto da menina que logo para ao notar a expressão automática que fez.

— Por que vocês não se beijam logo? – a voz de Natasha faz a dupla sair do transe e piscar confusos. Bucky pula para longe da menina enquanto coçava a nuca nervoso. 

"O que acabou de acontecer aqui? "

— Beijo? Quem tá beijando? A Cass tá beijando?! – Sam aparece na porta quase derrubando o café em cima de Barnes.

— Ninguém está beijando! – Cass esconde o rosto no travesseiro.

— Como se eu fosse querer beijar essa zumbi ruiva! – Bucky vira a cara.

All Of Me - Bucky Barnes Onde histórias criam vida. Descubra agora