Após conseguir fugir de uma organização onde era torturada, e passar por mais traumas na Força Aérea, Cassandra Collins pode finalmente descansar na fazenda do bilionário Tony Stark.
Porém, quando Tony Stark e Steve Rogers decidem devolver as jóias...
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O grupo já havia voltado para o Quinjet, todos quietos. Bucky limpava o seu braço de vibranium, Natasha tomava alguns remédios para dor de cabeça e fazendo alguns curativos em sua perna e ombro. Cassandra continuava no banheiro, Bucky pensou em perguntar pro amigo se estava tudo bem com ela, mas não queria incomoda-lo, já que estava em uma ligação.
— Okay, me liga quando achar alguma coisa. Valeu, Torres. – Sam termina a ligação se esparramando na poltrona macia.
— Tá tudo bem? – Bucky pergunta.
— Sim. Só estou pensando em todas as coisas que a Sharon passou, e o Nagel se referindo a "cobaia americana" como se o Isaiah não fosse uma pessoa de verdade, isso só me faz pensar em quantos passaram um rolo compressor para abrir caminho para esse pedaço de metal.
— Depende pra quem pergunta, esse pedaço de metal salvou muitas vidas.
— Tá, eu sei disso. Tudo bem. Talvez eu tenha errado.
— Errou sim. – Bucky concorda desconfiado.
— Talvez não devesse ter ido para um museu, devia ser destruído. – a voz de Sam soou tão pesada que fez Bucky o olhar incrédulo.
— Sam, aquele escudo representa muita coisa pra muita gente, incluindo eu. O mundo esta...de cabeça pra baixo, e precisamos de um novo Capitão, e não vai ser o Walker. – Barnes inclina seu corpo para frente do amigo com seu olhar sério de sempre. — Então, antes de destrui-lo, vou pegar ele pra mim.
Sam volta a cabeça pra sua amiga parada na porta do banheiro. O celular do falcão toca fazendo ele sair daquela situação. Romanoff distribuí alguns bolinhos salgados em um pote fofo que provavelmente Laura deixou pelo Quinjet. Cassandra se sentou no chão, longe de todos, ela murmurava coisas enquanto brincava com a fivela de seu coturno. Bucky percebia o nariz da menina, a cor vermelho sangue se sobressaía em volta.
— Vem comer, Cass. – Natasha estica o pote de bolinhos, mas a ruiva nega com um sorriso forçado.
A garota estava em uma batalha interna pra não chorar, agora estava caindo a ficha de tudo que andou acontecendo. Falar do Adam, as lutas, seus poderes que não eram usados a tanto tempo.... Cassandra se levantou rápido e correu para o banheiro. Suas mãos tampavam sua boca por medo de emitir algum som doloroso do choro. Seu corpo inteiro doía e só de pensar que estava só no começo da missão e que seus amigos ficaram presos no passado doía mais ainda.
— Gente, acharam a Madani, morta...– a voz de Sam chamou a atenção da garota que saiu da cabine com os olhos inchados e molhados. Natasha tentou dizer algo mas ela negou.
— Continua Sam...
— Ela morreu em Riga, uma cidade perto do Mar Báltico. – ele diz desanimado — E agora?
— Conheço um lugar que poderiamos ir, vou falar com o piloto. – Natasha se levanta.
