His Darkest Creatures Of Magic.

Capítulo três, Retorne a Carcaça.

Jason foi dormir cedo hoje, algo que eu também deveria ter feito se não fosse minha atual falta de sono, que anda me perseguindo a um tempo. Era uma sensação desesperadora ao fechar meus olhos, sentia como se algo tivesse me caçando e nesse momento de fraqueza e desatenção eu seria achado. Queria poder dizer que é algo da minha cabeça, mas eu sabia que não.

Quando seu mundo é mágico, você aprende a escutar sinais como estes.

Agora, nesse exato momento, me encontrava andando pelos corredores vazios da academia. Os corredores decorados com tapeçaria vermelha vinho, as paredes e chãos pintados de um cinza escuro, cada virada, cada quadro e móvel tinha o símbolo do corvo cornífero, o símbolo Imperiatti. Após um tempo virando alguns corredores, atrás de uma localização que não existia; Honestamente eu apenas estava andando para frente, procurando passar o tempo. Acabei encontrando um corredor em que janelas em forma de retângulo dominavam sua parede, obviamente um corredor que ligava dois prédios distintos. Olhando pela janela, pude ver a noite a fora. A academia ficava no meio da cidade, onde prédios gigantes e arranhas céus tomavam conta de todo o exterior, a paisagem era urbana e neon nessa noite, a lua não era visível pelo céu anoitecido e cinzento acima.

Nosso mundo não é tão evoluído quanto a ficção científica imaginou, a década sombria retrocedeu anos de evolução científica. As guerras e suicídios desolaram o mundo. Até esse dia, existem muitas cidades abandonadas e destruídas, consumidas pela natureza ou por exilados que são contra o conselho arcano da supremacia. Eu li sobre meu País, sei que antes da década sombria ele se chamava Rússia, mas agora ele é separado em três países conjuntos de um aglomerado dos Imperiatti. Esse em que eu nasci e estou se chama "Vanicity." Ele fica no canto esquerdo. A sede do conselho Aonde fica a maior academia Imperiatti do mundo estão no país de "Tempestus." Ele fica no exato meio. Já na direita, "Atrievia." é onde Lilibeth nasceu e onde sumiu.

Olhando para o vidro de uma forma correta, consigo ver á mim mesmo. Meus olhos azuis-roxeados, meu cabelo intensamente preto, onde eu tinha a ponta dos meus fios da franja com a cor azul, uma estranheza natural, havia nascido com esse fenômeno capilar. Minha pele é estranhamente pálida, apesar do leve bronzeado natural que puxei de minha mãe que nasceu pela América do Sul. A cicatriz que eu tenho na parte direita do meu queixo, subindo por ele e parando em baixo do meu beiço inferior, alguns centímetros de distância dele. A pintinha que tenho ao lado meu olho direito.

Já falando em genética, não me lembro bem dos meus pais, mas eu sabia que eu tinha o sorriso da minha mãe e o cabelo do meu pai. Se eu pensasse sobre isso, sobre meus pais, eu acabaria me lembrando deles, e isso era um problema.

Me lembro da nossa casa no subúrbio, como éramos pobres. O nosso apartamento pequeno e no chão, longe dos arranhas céus em volta. Como minha mãe era uma prostituta e meu pai um limpador de rua, como os dois saiam as vinte e duas e voltavam as seis. Como eu era entregue para a vizinha e dormia mais na casa dela do que na minha própria. Como as vezes ele não voltava e ela demorava até meio dia para me buscar.

O sorriso dela, a forma que chamava meu nome, a forma que ria comigo.

" — Andreiss ... — "

Meus pensamentos foram interrompidos por barulhos de salto alto que ecoavam pelo corredor, nulo de sons, tirando o som abafado de música da festa da Classe Sombria que rolava no andar abaixo. Eu olhei atentamente para a esquerda, onde o corredor virava para a esquerda e onde o barulho urgente de saltos ecoavam até mim. Demorou, mas finalmente ela apareceu.

Ela.

Anastasia virou o corredor e parou logo á frente, o cabelo Dread castanho dela em um coque gracioso, sua pele escura refletindo o neon das janelas de cada lado nosso, seu olhar urgente pousado em mim, seu vestido festeiro vermelho batom amarrotado já que ela o segurava para correr. Ela parecia confusa, urgente e ... enraivecida?