A grande morte ...

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Coloquei minha mão por trás do seu pescoço, e me inclinei para perto dele, meus lábios secos se aproximaram no dele e fechei meus olhos levemente. Ramon sentia um calor vindo daquela sensação avassaladora com lábios quentes e famintos Ramon me beijou intensamente que nunca iria esquecer, colocando seu braço por trás de mim abraçando o meu corpo.

- me desculpa mas não posso fazer isso e muito errado

- não vai me dizer que não queria

- mas nada venha aqui comigo - interrompendo, nossa conversa Ramon me deixou excitada e com vontade de fazer aquilo com ele sempre. Coloquei minhas mãos sobre suas coxas e ele tirava o terno jogado pelo chão, também aproveitei e retirava todo aquele vestido muito pesado.

- você esta pronta?

- com você, sempre estarei Ramon Zinho - beijei ele cheio de tesão, Ramon apenas continuou o que eu fazia naquela noite mesmo sabendo que era a última vez. Podia aguentar o desejo de sangue, mas estava disposto a apostar a vida dele em risco.

O gemido que eu havia dado, deixou ele cheio de ereção, cravei minhas unhas em suas costas, e estou tão ansiosa quanto ele.

Minhas presas cresciam, enquanto chupava o seu pescoço, ao fechar os olhos não pensava na minha sede de sangue. Depois, Ramon passou a língua ligeiramente sobre minha pele, o calor do momento trazia desejo em meio a toda aquela ereção.

- Você manda muito bem - usou o que restava para se sentir mais confiante.

- Me desculpa, mas eu preciso ir agora - sussurrei no seu ouvido, mesmo que dormia lentamente, pelo salão todos ainda um festejavam e alguns plebeus iam embora como de costume. Saí pela porta dos fundos e não encontrei o Oliver em um lugar, deve estar conversando com aquele amiguinho dele.

Entre silêncio e vazio, as ruas do palácio estão solitárias como sempre foi passeando perto das casas mais pobres que já vi, ouvi gritos de uma pessoa familiar.

- Socorro alguém nos ajude!!! - me aproximei deles para tentar ajudá-los de alguma forma. Senti um desespero mútuo e arrependimento vindo, nunca desfrutei desse sentimento agonizante.

Ao perceber não acreditei, Oliver estava prestes a ser morto por um daqueles Duques ridículos junto ao seu namorado. Meu instinto relutava dentro de mim, não sabia se era o certo matá-lo ou ficar olhando meu amigo prontíssimo para morrer, se eu fizesse aquilo deixaria de ser humana para sempre. - deixa eles em paz, se não ...

- se não o que princesa - apenas pensei antes de fazer alguma coisa precipitada.

Empurrei ele longe dos meninos, ele batia no Oliver com tanta força que meus impulsos saíram do controle. Havia um caco de vidro no chão que automaticamente eu peguei cortando minha mão, fechei meus olhos e senti uma sede de fome insaciável vindo de mim.

Minhas presas cresciam conforme a minha raiva, o amigo do Oliver chorava cada vez mais, eu apenas ficava observando-o atacando, ao abrir meus olhos castanhos Mel e trocaram de cor para um amarelo luminoso, senti apenas vontade de atacá-lo.

- Te peguei seu monstro - gritei com sangue nos olhos, com o vidro na mão cortei a sua barriga. E peguei no seu pescoço frio e gélido, ele agonizava de dor e finalmente fiz a pior coisa da minha vida, mordi o seu pescoço tirando todo aquele sangue, o corpo duro no chão caiu por inteiro e minha cabeça doía.

- Oliver, não por favor- Infelizmente era a pessoa errada. Eu matei o meu amigo e aquele rapaz desprezível foi embora correndo, senti meu coração se despedaçar em mil pedaços entrei em colapso profundo e nunca mais fui a mesma.

Comecei a chorar sem parar, apenas fiquei com medo do que me tornei, e eu sabia que não era mais a Rosaline, princesa da Inglaterra sou apenas a Blood Girl uma assassina pronta para matar, e híbrida.

Blood Girl ( conto de vampiro)Onde histórias criam vida. Descubra agora