Blood Girl ( conto de vampiro)

Um encontro casual

- Você ainda não respondeu a minha pergunta?

- Porque eu devo falar alguma coisa

- debochei dele, será que é certo falar a verdade para ele, para onde quero estar ou melhor guarda comigo.

- Você sabe que te conheço há muito tempo desde que nós éramos muito próximos. Então me diga a verdade, o que está acontecendo?

- Eu queria sair um pouco deste baile - ele bufou e pegou em meu braço. Ele sussurrou no meu ouvido " vou te mostrar uma coisa", saímos do Castelo juntos sem deixar vestígios, ouvimos passos de alguém, se escondemos entre os arbustos e vemos o Oliver com um garoto que aparentava ser um pouco mais velho. Além de ser muito gato, um ser divino.

Analisávamos eles dando as mãos por completo, sentir todo aquele afeto muda tudo. Oliver não é apenas um jovem sério que ajuda a realizar, ele é um amigo perfeito que não queria esquecer dele, Oliver é o melhor Ruivo lindo na minha vida.

Ramon me levou para um lugar familiar que lembrava pouco sobre ele, perto do riacho na Floresta sem amor. A água se remexia de um lado para o outro, o luar resplandecia tudo a volta, Ramon tirava o seu sapato e meias, colocando-as no chão, sem entender me deparei que não era um sonho e tudo é real demais acho que aquele sonho está longe de ser realizado e nunca irei matar uma alma inocente.

- O que você quer fazer?

- Vamos ficar apenas conversando sobre você - dizia com um olhar impetrante com aqueles olhos semicerrados, retirei meu sapato vermelho como sangue.

Sentamo-nos na beira do riacho e observamos a lua enorme ponto queria viver apenas aquele momento com ele, relembrar que somos tão jovens para pensar em coisas defeituosas neste mundo conflituoso.

- O que eu queria fazer é impossível

- Nada se torna impossível quando se tem força de vontade

Aquelas palavras recuavam pela minha mente e suava um familiar, o impossível neste caso revela a importância da relevância humana e compassiva.

- Posso te fazer uma pergunta?

- Pode - não queria ser inconveniente ou curiosa demais

- Você tem um segredo ou algo seu que não gostaria de conter?

- é uma pergunta muito íntima, mas, sim eu queria nunca ter nascido deste jeito

- Mas, por quê? - Ouvir naquele tom depressivo e melancólico quebrava o meu coração em pedaços, não sei o que fazer se parava de falar ou esperava pela forma como ia reagir.

- Eu não sou normal como todo mundo, sempre soube disso, na verdade minha mãe me chama de filho do diabo por nascer diferente de qualquer humano, eu sei tudo sobre magia ancestral.

- Nossa e eu pensando que você sempre fosse feliz - sentindo o fôlego e sua respiração ficar desesperada, abracei ele com toda força e aconchego, às vezes sou melhor ajudando outras pessoas ao invés de me fortalece.

Ele sussurrou em meus ouvidos, como uma corrente presa no vazio

" por que não saímos um pouco daqui Rosaline "

Apaixonados pelo luar Ramon me levou para o palácio, Oliver está preocupado comigo que simplesmente não avisei. Aquele jovem que conversava ficou do seu lado confortando e dando um abraço caloroso no Ramon que foi muito compassivo.

- Para que toda essa recepção?

- Estive preocupado que algo de ruim acontecesse com você

- Ela está bem Oliver e, nada aconteceu - proteção de Oliver, é muito supremacia a, às vezes esqueço que algumas das suas atitudes são questionáveis demais para apenas se sentir superior aos outros.

Aleluia fui com Ramon para o quarto deixando o Oliver com o seu amigo ele gritava pelo meu nome para quem quisesse ouvir, sem olhar para trás via um brilho resplandecente nos olhos do Ramon, Subimos as escadas e me levou para o meu quarto um dos guardas dormiam no corredor, o meu vestido ainda continua intacta, girei a maçaneta da porta e entramos juntos, ele se jogou na cama tirando sapato deitado.

- O que você pensa da sua mãe, a rainha?

- Achei muito íntimo, mas mamãe é especial para mim, sempre falava que somos muito fortes, ela nos transformou no que sou hoje. Sei lá, se você soubesse a verdade de quem eu sou ou no que me tornei, você teria medo de mim.

- Rosaline eu nunca deixarei você, não importa o que seja.

Se ele soubesse como me sinto e no que posso me tornar teria muito medo ponto bati meus pés no chão e levei meu dedo sobre a sua mão, Ramon passou sua mão firme até o meu rosto, com olhar em penetrante abaixei minha cabeça olhando para os nossos sapatos.

- Não precisa se esconder de mim

- E não estou, apenas estou com medo do que vou fazer - me aproximei dele e pensava que era o certo a se fazer ou vou decepcioná-lo.