Prólogo: A culpa é do cupido

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Escrito por: nameisabelle 

Notas Iniciais: Olá, pessoal! Bem-vindos a mais uma fanfic escrita por mim em colaboração com o @2minpjct!

Quem é acostumado a ler as minhas fanfics, sabe que eu escrevo histórias muito fofas e com poucos dramas. Mas a história que os trago hoje é um pouco angustiante, porém tem muita fofura para compensar ^^

Eu quero dedicar essa fanfic a minha amiga Leide, porque ela ama o tema Almas gêmeas. Além disso, é um presente de aniversário adiantado, já que fiquei com medo de não conseguir entregar um no aniversário dela! Espero que goste da história, amiga <3

Aos demais leitores, espero que vivam cada pedacinho dessa história seja pelos sentimentos de Yoongi, seja pelos sentimentos de Jimin.

Lembrando que é algo que não escrevo normalmente, mas realmente torço para que apreciem!

Enfim, boa leitura!


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Afrodite era a deusa do amor na mitologia grega. Por isso, era retratada como uma mulher que vivia os mais diversos romances, fossem com humanos ou deuses. Em uma dessas relações, a deusa gerou um filho chamado Eros, fruto do romance dela com o deus da guerra, Ares.

O pai da criança não dava muita atenção para o seu filho, logo, Afrodite fez o papel de pai e mãe na sua criação, sempre lhe dando amor e todo apoio necessário.

Por ser seu primogênito, Afrodite possuía o maior cuidado possível com a criança, como se fosse uma mãe humana e sua cria fosse padecer ao menor deslize. Mas isso não aconteceria, porque o bebê era um deus, e deuses não morriam.

No entanto, Eros futuramente seria uma exceção.

Desde sua concepção, Afrodite imaginou um futuro para seu filho. Ele seria o cupido, o responsável por unir casais humanos ao redor do mundo, e seu trabalho seria esse por toda a eternidade.

Como a sua mãe, o pequeno deus poderia viver os mais diversos romances, mas de forma alguma poderia se apaixonar por um ser humano. Afrodite lhe explicou o motivo quando o entregou o cargo de cupido.

A fonte de vida de Eros era o amor. Ele se alimentava do amor formado pelos casais que juntava e assim poderia viver eternamente e manter o seu trabalho. Entretanto, no momento que o cupido se apaixonasse por um ser humano, aquele amor seria mantido pela sua paixão e, no dia que esta morresse, Eros morreria junto ao dono do seu coração.

No início, o deus não ligou muito para isso. Ele não queria se apegar a ninguém. Sua vida era curtir as festas no monte Olimpo, casa dos deuses localizada na Grécia, com seu amigo Dionísio, deus das festas.

Essas festas eram uma loucura. Um amontoado de deuses e semideuses dançavam, em meio a um campo aberto do Olimpo, uma música mundana da época ou admiravam o ambiente ao som de harpas e cítaras, observando as peças teatrais promovidas pelo deus Dionísio, já que ele também era apreciador do teatro.

Eros gostava das peças teatrais, mas curtia muito mais as baladas de Dionísio. O cupido bebia hidromel, álcool dos deuses, à vontade, como se não houvesse amanhã. Também ficava com os semideuses mais bonitos do monte, pois quem recusaria ficar com o deus mais belo e filho da deusa da beleza? Todos queriam tirar uma casquinha.

Na Terra, não era tão diferente, pois, quando o cupido visitava o planeta para jogar as flechas nos futuros casais, aproveitava para curtir as festas e ficar com as pessoas do país em que visitava. Contudo, Eros nunca se entregava por completo nem se deixava levar por um sentimento chamado amor.

O garoto dos seus sonhos | YoonminOnde histórias criam vida. Descubra agora