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Um ar oprimido
em um balão sortido,
uma vela que se apaga
sem restar nada;O vento,
onde se vai os pensamentos,
mas sempre deixa um alento;Um peso na história,
que vai além da memória;
Um vestido de seda
de alguma princesa;Não importa!
Serei sempre uma obra morta.
Lutando para estar viva
em algum lugar nessa vida.Uma sombra do que já fui,
um resquício do que eu era,
uma lembrança que não se espera.Quem sou? Eis a questão...
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_ValDias_
31/12/2021
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Palavras ao Vento
PoesíaO que vai ser de mim... Se o amor chegar ao fim? Não sonharei... Certamente morrerei! Tudo perderia a cor, restando apenas dor. Ficaria sem alento, revivendo o momento. Seria tão triste a vida, não encontraria uma saída. Óh! Coitada de mim, se vives...