E i g h t e e n

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Bella.

Meus olhos abrem em lentidão, vislumbrando aquela manhã ensolarada bem a minha frente. Respiro fundo, e me espreguiço como um gatinho recém acordado, logo depois me viro para o lado dando de cara com o Suguru me encarando com a cara relaxada.

— Bom dia, raposinha.

— Há quanto tempo está me encarando?

— Tempo suficiente. — simples e direto

— Para que?

— Para ter certeza de uma coisa..

Franzi as sobrancelhas para ele,só que não quis aprofundar aquela conversa. Na verdade, eu estava com medo da resposta.

— O que essa noite foi para você,Bella?

Fiquei em silêncio, apenas observando os olhos inquietos e ansiosos por uma resposta.

— Distração…foi uma noite relaxante.

O rosto do moreno permaneceu intacto. Sem expressão. Como se para ele significasse o mesmo.

— Então não será ruim repeti-la mais vezes?

Sorri

— Você gostou? — perguntei e seu sorriso se tornou maligno.

— Não se garante, raposinha?

— Nossa,não precisava dessa, Suguru. — brinco e ele gargalha..

— Desculpa, a resposta veio na hora e não deu para segurar.

Faço bico por sua resposta e então respondo:

— Sei que gostou. Ninguém goza 4 vezes em uma transa sem ter gostado.

Me sento na cama e percebo que ainda estou nua e que agora os olhos maliciosos do Geto estão em meus peitos. Os olhos e em segundos sua boca também.

— Ei! — reclamo

— Desculpa, eles me chamaram. — Diz com meu mamilo ainda entre seus dentes e começa a chupa-los de novo. — Seus peitos são lindos.

— É,eu sei. Mas não fique me chupando toda hora.

Tirei sua boca de mim e levantei da cama ouvindo ele choramingar logo depois.

— Não tire eles de mim!

Sorrio que nem uma boba dentro do banheiro, enquanto ainda colocava creme dental em minha escova.

— Que feio. O chefe mais temido da máfia choramingando por um par de peitos.

Lembrei da primeira vez em que ele me viu seminua e disse com todas as letras que meus peitos seriam só mais um dentre tantos que ele já vira.

— Não é um par de peitos. — Suguru declara ao entrar no banheiro completamente nu — É o par de peitos.

Foi gratificante ouvir isso; não só pelo fato de ter alimentado meu ego, e sim por ter sido a primeira vez que meu corpo foi elogiado de um jeito carinhoso.

— Você é magnífica, Bella.

Minhas bochechas ruborizaram.

— Dá pra parar de dizer essas coisas?!

O chefe me olha com uma interrogação enorme em seu rosto e pergunta na hora: Por quê? Não gosta de elogios?

— Não estou acostumada com eles.

— Pois então se acostume, porque vou enaltecê-la a todo momento.

Meu rosto inteiro começa a queimar de vergonha.

𝑁𝑒𝑒𝑑𝑒𝑑 𝑚𝑒 - 𝐺𝑒𝑡𝑜 𝑆𝑢𝑔𝑢𝑟𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora