F o r t y - T w o

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Bella?

Bella?

Quem está me chamando?...

Meu amor, acorde.. acorde.

Geto?

Meus olhos se abrem e me dão a linda visão do homem que eu sou completamente apaixonada sentado em minha cama,segurando minha mão. E a primeira coisa que faço é sorrir para ele.

Sua outra mão acaricia meu rosto e então sinto como ele trêmulo, e seu rosto bastante pálido, então dei um salto da cama, e pus a mão em minha barriga.

—Meu bebê… — Olhei ao redor,e pude ver que estávamos a sós.

Aquilo era uma alucinação?

— Geto, como está o meu bebê?

— Está bem, os enfermeiros disseram que você passou por uma crise muito intensa e isso provocou as dores;mas também recomendaram repouso total a você.

Consigo respirar finalmente, e não contenho meu sorriso ao saber que meu filho está bem. Porém esses dois segundos passam e eu me recordo do motivo do meu surto.

—M-Meu pai…

O olhar do Suguru se torna pura pena, e é aí que eu começo a desmoronar,de novo. 

—Ele está vivo, mas vai ficar em observação. — Respiro aliviada. —Eu vim aqui acordar você para ir vê-lo.

—Quem trouxe você aqui? — Digo, seria.

—O Gojo.

Não consigo esconder minha surpresa por aquela informação, mas deixo-a para depois.

—Bom, eu vou voltar para minha cela,agora. — Com um impulso eu aperto mais sua mão. Não quero que ele vá. Não quero ele longe de mim.

Antes dele levantar, meus lábios colam nos dele e selam um beijo romântico. Meu corpo inteiro se arrepia com aqueles toques, e a minha vontade era de não largá-lo nunca mais, só que infelizmente isso não acontece e em segundos depois, eu me separo dele. 

Nós colamos nossas testas e eu sinto sua respiração em minha pele, Ele estava se controlando tanto quanto eu, ou até mais.

— Eu te amo.

—Eu te amo.

O Geto se levanta, e caminha lentamente até a porta do meu quarto, dá duas batidas na porta, me olha pela ultima vez, com aqueles olhos negros lindos e tristes e saí.

Espero alguns segundos para me levantar, e quando faço vejo a duas sombras por debaixo da porta, então caminho lentamente até ela,e consigo ouvir ele conversando.

— Por quê, Gojo?

— Eu não tenho escolha. Eu nunca tive escolha, Suguru.

— Você que sabe da sua vida. Só me leve logo para o meu lugar, a não ser que queira ver aquele cuzão do seu pai ser estilhaçado.

Ambos ficam em silêncio e então começam a andar pelo corredor.

Espero alguns minutos antes de correr até o quarto de meu pai, e assim que eu chego, um dos enfermeiros tinha acabado de sair, e assim que ele me ver dá um sorriso mínimo.

—O senhor Alexander estava perguntando sobre a senhorita agorinha. 

—Como ele está?

—Muito melhor,mas vamos continuar tratando dele com muito carinho…

—Obrigada…

Não digo mais nada a ele, apenas entro rapidamente e fecho a porta.

Meu pai estava sentado, com as costas encostadas na cabeceira, e as pernas esticadas, com seu óculos e lendo seu livro. Não parecia nenhum pouquinho que ele estava em estado crítico há umas horas atrás.

𝑁𝑒𝑒𝑑𝑒𝑑 𝑚𝑒 - 𝐺𝑒𝑡𝑜 𝑆𝑢𝑔𝑢𝑟𝑢Onde histórias criam vida. Descubra agora