Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.
Avisos: tóxico, xingamentos, menções de álcool e drogas. Estilo: curto Resumo: Ele nunca foi seu, ele nunca seria.
🌅
Na semana passada, você se formou e em duas semanas, você iria para a faculdade juntamente com Jeremiah. Então, dirigir até Cousins foi a melhor decisão para uma festa de despedida.
Você estava crescendo, deixando as coisas para trás.
Você precisava deixá-lo para trás.
Não se tratava mais de uma paixão de verão. Para Conrad, você era uma foda de verão com a qual ele não precisava se preocupar depois... O que era bom no começo.
Você estaria mentindo se dissesse que precisava de um relacionamento com o homem mais complicado do mundo. Você desistiu disso há muito tempo, mas está crescendo. Você se recusou a continuar sendo usada pelo primeiro garoto que amou.
— Por que você está pensando tanto? — Jeremiah riu, lançando um sorriso em sua direção.
— Eu não estou. Só não muito animado para ver seu irmão — você falou honestamente.
Eu o ouvi suspirar um pouco antes de falar:
— Olha, S/n, eu te amo. Mas não posso continuar tendo conversas sobre você dormir com meu irmão — ele se encolheu, sussurrando: — Nojento.
— Ah, cresça — você riu — Além disso, acabei com isso, não o quero mais — você mentiu.
Você o queria.
Você queria acordar com aqueles olhos todas as manhãs.
Você queria ouvir os dedos dele dedilhando seu violão pelo resto da vida.
Mas acho que estamos todos ficando velhos para sonhar acordado.
— Bem, estamos aqui, então...
Você olhou para cima para ver a bela casa aparecer. O sol já estava se pondo atrás da casa, criando a vista perfeita.
— Merda, S/n, já está quase escuro... Você sabe o que isso significa? — Questiona Jeremiah.
Você fecha a porta do carro, choramingando como uma criança.
— Nada de festas, por favor — você implora.
Jeremiah colocou o braço em seu ombro, subindo os degraus da varanda.
— Você vai evitar Conrad — ele falou em tom de provocação, fazendo você querer bater nele.
🌅
De alguma forma, menos de uma hora depois, você estava em um sofá, bêbado cantando uma música de Taylor Swift que as duas garotas na sua frente estavam cantando.
Você finge odiar a coisa toda da festa, mas agora você estava contente. Ligeiramente bêbado, cantando, dançando, tudo com seu melhor amigo.
Você se levantou, deixando Jeremiah balançar seu corpo ao som da música, antes que ele parasse, olhando para trás.
— Merda...
Antes que ele pudesse dizer mais alguma coisa, alguém estava falando atrás de você.
— Você chega em casa pela primeira vez em semanas e este é o meu olá?
Porra.
Tanto para evitar Conrad.
Você se vira, mas fica perto do peito de Jeremiah. Você os observa falar, antes que os olhos de Conrad passem dos meus de volta para seu irmão.
Alguém liga para Jeremiah e você se vê implorando silenciosamente para que ele saiba que não deve deixá-la aqui, especialmente com ele.
Mas ele sai de qualquer maneira.
— Já volto, amor — foi o que ele sussurrou antes de fugir.
Eu o odeio.
— Você está me evitando.
Você finalmente olha para cima, encontrando os olhos dele. Você sabe que ele acha que essas festas são estúpidas, ele costumava vir apenas para Belly e o álcool, então por que ele está aqui?
— Onde está a Belly? — Você olha ao redor, movendo-se em seus pés.
De repente, o aperto dele está em seu pulso, puxando você para fora da casa.
Ele esperou até que você estivesse longe o suficiente da casa para que a música fosse apenas um pequeno zumbido.
— Você está me evitando — ele repete, esperando uma mudança em sua expressão agora que vocês dois estavam sozinhos.
— Não estou, acabei de chegar.
Você puxa seu pulso de seu alcance, dando um passo para trás.
— Todo verão você vem ao meu quarto quando chega aqui. Você está me evitando!
— Conrad, por que você se importa? Eu... — Você suspirou, olhando para seus pés.
Ele está na frente de vocês, vocês dois usando vans velhas e sujas que você tem desde o primeiro ano.
— Estou cansada, Conrad. Por favor, podemos passar esta semana sem isso? Sem nós?
O rosto dele mudou, mas não de uma forma chocada, ele parecia zangado.
— Muito grande para ter crescido sem mim agora?
Você imediatamente vai responder, mas ele o interrompe:
— O que? Você está fodendo meu irmão agora?
Desta vez você deu um grande passo para trás.
A respiração dele estava irregular, seus ombros subindo e descendo em um ritmo facial, mas ele não parecia mais zangado. Ele parecia exausto, magoado.
— Eu não sei quem diabos você pensa que é, mas você não é o garoto que... — Você não termina a frase, isso seria demais.
Ele deu um passo à frente, dizendo:
— Termine a frase, S/n! Vamos, seja uma garota crescida.
Você sentiu a familiar picada de lágrimas se acumulando em seus olhos. Olhos que choraram por esse menino muitas vezes.
— Foda-se — você respirou, se aproximando dele. — Eu não sou uma porra de uma chamada de saque. Eu não sou sua amiga. Não somos nada! Você não merece nada de mim.
Agora era você quem respirava pesado, você odiava que ele ainda fizesse isso.
Você olha para cima por um momento para falar, mas os lábios dele bateram nos seus, e por um segundo você derreteu, como sempre fazia.
Não.
Você achata suas mãos contra o peito dele, empurrando-o para longe de você.
— S/n, eu... — Ele começa, mas você o interrompe.
— Não — você se virou para afastar-se dele, uma última vez. — Seja um menino grande, Conrad. Cresça pra caralho!
