My first love

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Já havia se passado uma semana, eu estava em casa cuidando de Veneza, me recuperando do parto. Não consegui visitar meu amigo nem ele conseguiu vir até mim, Kinn não deixa o Porsche nem andar pela casa quem dirá vir aqui.

Essa noite estou tomando coragem de perguntar para o meu alfa sobre sua outra mãe, apesar de ser um assunto delicado eu mereço saber a verdade por que isso tem haver com o meu passado também.

Ele chegou tomou banho, saiu ainda de toalha, a vontade de dar para ele é grande, mas infelizmente não posso ainda.

— Vegas.

— Sim?— ele disse colocando uma box.

— Tenho algo importante para conversar com você.

— Alguma coisa está errada— ele sentou do meu lado e pegou minhas mãos.

— Sabe eu acabei vendo fotos da sua mãe ômega...

— ...

— Desculpa eu estar sendo incoveniente, mas o que aconteceu com ela?

— Bem— o semblante dele mudou, pude ver a tristeza em seu olhar— ela foi assassinada a muitos anos atrás.

— Sinto muito.

— Eu deveria ter a salvado, eu não consegui fazer nada...

— Eu sei como dói, perder alguém tão importante, mas você não tem culpa.

— Eu tenho culpa eu estava lá eu poderia ter feito alguma coisa.

— Você era apenas uma criança.

— ...

—  Eu... eu... acho q-que eu...

— Está tudo bem Pete?— ele segurou meu rosto e me encarou com preocupação.

— É q-que eu sonhei com isso diversas vezes.

— Sonhou com o que?

— Com a morte da sua mãe, eu acho que eu estava lá no dia — tomei coragem para falar tudo de uma vez, e o silêncio que Vegas fez foi ensurdecedor.

— Vegas?

— Eu achei que fosse apenas uma coincidência.

— Que?

— Seu nome, não faria sentido alguém de uma família rica trabalhar como doméstico, mas eu estava errado.

— Você se lembra de mim.

— Como eu iria te esquecer, depois de todos esses anos pensei ter te superado, mas aqui está você.

— Eu não me lembro de muito dessa época.

— Nem o dia que você falou que nós íamos nos casarmos quando crescesse— eu corei.

— Eu... sinto muito...

— Pete...— ele aproximou seus lábios dos meus e pediu passagem com a língua, em pouco tempo sua língua já dançava com a minha me deixando sem ar, forçando nós a pararmos.

— Eu te amo Pete.

— Eu também te amo Vegas— voltamos a nos beijar e assim ficamos durante um bom tempo, até Veneza começar a chorar.

— Deixa que eu pego ele— Vegas pegou nosso filho e o trouxe para mim.

— Ele deve estar com fome— dei peito para ele.

— Que lindos— Vegas disse tirando fotos.

— Lindo minha bunda, parece que eu fui atropelado, Vegas pare de tirar fotos.

— Eu tenho guardar recordações, e você não está feio.

— Só você mesmo para ver alguma beleza— ele riu e contínuo a me fotografar enquanto eu amamentava.

Veneza dormiu e eu pude descansar, resolvi deixar o assunto para outro dia porque estava muito cansado, e teria que acordar em algumas horas para amamentar novamente.

      Capítulo bem curtinho hj só para descontrair
         Até o próximo bjsss amores!!!

(OBS: CAPÍTULO SUJEITO À ALTERAÇÕES)

Crossed waysOnde histórias criam vida. Descubra agora