𝐓𝐇𝐄 𝐖𝐈𝐓𝐂𝐇
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"Se conheceram no meio da discórdia,
e se amaram do começo ao fim."
𝐀𝐃𝐃𝐈𝐄 se considera mais uma pessoa sortuda do que estudiosa, devido a todos os acontecimentos de sua vida, a garota tem passado de ano na base de sor...
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Addie, 𝐩.𝐨.𝐯 ───────────• ☾︎ •───────────
𝐀𝐁𝐑𝐈 𝐌𝐄𝐔𝐒 olhos, sentindo a claridade da sala branca os fazer coçar. Olho para a pequena janela, vendo que ainda era noite, porém as luzes não desligam nunca.
Bruce estava dormindo, quase roncando, embolado naqueles panos finos. Ergui meu corpo para cima, me sentando sobre os panos.
── Seu irmão dorme igual uma pedra, diferente de você que se mexe pra cacete. ─ Me assusto, recuando com tudo e batendo as costas na parede.
Era um homem de máscara verde.
Seus cabelos lisos e curtos vazavam para fora da máscara e seus olhos castanhos me encaravam com tudo.
── Vim a trabalho. ─ Ergueu uma sacolinha, onde haviam algumas gases e remédios.
Me lembrei da facada, que logo começou a coçar após a lembrança retornar. Céus, eu deveria ter ficado dormindo.
── Vamos, não fique nervosa, querida. ─ Se aproximou, levando sua mão até meu rosto. ─ Facilita as coisas que eu não mato seu irmão.
A mão do mesmo fazia um carinho em minha bochecha, extremamente desconfortável. O encaro, fechando a mão com força.
Por Bruce.
Mordo sua mão, me fazendo sentir a pele mole e flácida. Ele chacoalhou a mão enquanto gritava, se soltando.
── Que porra! Vadia estúpida! ─ Sinto minha bochecha arder, me fazendo levantar com agressividade.
Passo a mão pela área machucada, logo sentindo aquele mesmo sentimento de ódio aumentar totalmente.
A porta de metal se abre, revelando outra pessoa, desta vez de marcará azul. Seu cabelo escuro e ondulado saia para fora da máscara.
── Eu cuido disso. ─ Falou, empurrando o homem que estava próximo a mim e puxando a sacola com força de sua mão.
── Escroto. ─ Sussurrou, logo saindo da sala pisando fundo. Parecia uma criança mimada.
Escorrego pela parede. Agradeço por este homem de máscara azul, vai saber o que irá acontecer depois que eu mordi a mão daquele homem.
── Adeline Huover. ─ Falou, rindo. Se abaixou, se sentando em minha frente enquanto abria a sacola. ─ Robin Arellano.
── O que quer com ele? ─ Digo, erguendo a blusa e retirando o curativo todo sujo.
── Relaxa, ─ Colocou algo sobre o algodão, passando na ferida. Ele se aproximou mais do meu rosto, sussurrando. ─ Vou te falar algo, mas você não pode expressar nada. Não pode se mexer, se entender, apenas concorde com a cabeça suavemente.
