33 ─ thirty-three.

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"Finalmente, livre."

Addie, 𝐩

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Addie, 𝐩.𝐨.𝐯
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𝐕𝐄𝐉𝐎 𝐕𝐀𝐍𝐂𝐄 sentado em uma das ambulâncias. Todos estavam ali. Vários carros de polícia invadiam o local. Sinto braços me rodearem, me fazendo olhar para baixo e ver Robin chorando.

── Não chore, Rob. ─ Retribui seu abraço, passando a mão por seus cabelos suavemente.

── Eu achei que você tinha morrido. Não faz isso denovo... ─ Ele passou a mão pelo rosto, fungando enquanto desfazia o abraço.

Havia uma pequena garoa, o que fez meu corpo finalmente relaxar. 

Alguns policiais saem de dentro da casa em que estava tudo, com alguns corpos em mãos. O pai de Robin. Vejo também o cientista que me ajudou com uma bala no meio da cabeça.

Meu ouvido se fecha, junto a minha visão que escurece por alguns segundos. Pego o papel que estava em meu bolso, o abrindo.

"Querida,
Se lê isso, é porque não retornei. Peço desculpas por ficar tanto tempo fora, mas como eu disse, eram coisas de trabalho.
Desculpe não cumprir a promessa que fiz sobre ficarmos ricos e nos mudarmos para um lugar melhor.

De um beijo em Clara por mim, eu a amo muito. Eu te amo, amor, sempre vou.

Com amor: Seu marido, John."

Um pano me rodeia, alguns enfermeiros me puxam para uma das ambulâncias, começando a puxar vários instrumentos.

── Consegue me escutar? ─ A voz sai abafada, olho para os lados, vendo Bruce em pé enquanto procurava alguém.

Empurro levemente a enfermeira, correndo até o mesmo e o abraçando apertado. Como era bom ter Bruce novamente.

── Graças a Deus! ─ Me apertou, colocando a cabeça em meu ombro enquanto sussurrava algumas coisas.

Vejo mamãe e papai tentando atravessar a barreira com fitas e policiais sobre o local. Indico a Bruce para ir, eles provavelmente sentiram mais falta dele do que de mim.

Me aproximo de Robin novamente, retirando o cinto e o entregando. ─ Acho que isso é seu...

Ele sorriu, o pegando e o colocando novamente em sua calça. O puxo para mais perto, retirando seus cabelos do rosto e amarrando a bandana em sua testa.

── Eu te amo, Addie. ─ Limpa o rosto, me envolvendo em um abraço novamente.

── Eu também de amo, meu mexicano. ─ Beijo o topo de sua cabeça, ajeitando a bandana sobre ela.

Haviam várias pessoas ali, vários repórteres com câmeras enquanto tentavam ultrapassar os policiais.

── Licença, você é Adeline Huover? Pode nos contar como foram essas semanas em que tecnicamente foi dada como morta? ─ Vejo a câmera sobre minha frente, junto a uma mulher com capa de chuva.

𝖶𝗂𝗍𝖼𝗁 • Vance Hopper. Onde histórias criam vida. Descubra agora