*・゜゚↝ Capítulo XXII

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Data: 26/11/1994
Horário: 5:40
Local: Hogwarts

                                            ~vaquinha~

Draco se levanta exasperado.

Sua respiração ofegante, pequenas partículas de suor espalhavam-se por seu peitoral, se encharcando. Sentia seu rosto quente, muito quente.

Esse definitivamente, foi um dos melhores sonhos que ele já teve.

Enquanto segurava a mão maior de Tom, e a mão menor de Harry, ele se encontrava em um abrigo, um lar que sempre poderia voltar, Draco nunca tinha sentido tal sentimento. Parecia tão real.

Após divagar pelo sonho mais alguns minutos, ele decide olhar o relógio.

5:48

Melhor se levantar, Draco.

Dito e feito, ele calmamente se levanta, uma parte de si ainda no sonho. E enquanto fazia suas higienes pessoais e rotineiras, ele pensava: Ele amava tanto esses dois. Era um sentimento tão forte e ao mesmo tempo tão puro. Draco nunca tinha sentido isso. Ele perdeu as contas das vezes em que ele sentia fortes e famosas " borboletas na barriga ". Nossa, ele realmente estava apaixonado.

Quando se deu por si, já estava pronto, apenas penteava seus cabelos loiros. Ele prossegue com o trabalho, e em seguida se retira, olhando novamente o relógio.

6:15.

Estava cedo ainda, portanto, ele decide dar uma volta pelo castelo, afinal, o café da manhã começava às 07:30 ainda.

Ele desce as escadas cuidadosamente, e ao chegar no Salão Comunal, encontra o seu Lorde andando de um lado para o outro.

- Tom? O que faz aqui? - O homem de quem se dirigiu a pergunta, ergue seus olhos escarlates em direção ao outro homem. E Draco sem ao menos notar o movimento, sente braços finos, mas com alguns músculos, e um rosto indo ao encontro de seu pescoço, em questão de milésimos, Draco sente um arrepio subir pela sua coluna.

- Tom? - fala passando os braços em volta do outro homem - Está tudo bem? - ele apenas recebe um aceno positivo em resposta, mas isso obviamente não convenceu o mais novo.

O loiro então afasta o rosto do mais alto de seu pescoço, ouvindo um resmungo em protesto. Ao ver o rosto do mais alto, ele vê sutis olheiras sob os olhos escarlates.

- Tom! O que houve? - ele faz um sútil biquinho nos lábios e volta ao pescoço de Draco. - Tom! O que aconteceu?

Tom, parecendo saber que se não falasse ele ia apanhar e ficaria só os ossos, então suspira, e em uma voz cansada e abafada pelo pescoço de Draco, ele sussurra - Pesadelo...

- Tom... - Draco ficava sutilmente corado até a raiz do cabelo. Ele se surpreendeu, alguém como o temido Lorde das Trevas podia ficar assim com um pesadelo, era tão fofo. - Quer me contar o que aconteceu?

Tom suspira de novo e começa - É confuso. De início, eu estava em um quarto, perfeito para uma pequena criança, o nosso pequeno cervo, Harry, estava lá, com as belas esmeraldas arregaladas. Anteriormente, ao olhar minhas mão, percebi que minha mão oscilava entre Dumbledore e Voldemort. E, em um gesto involuntário, vejo uma mulher de belos cabelos ruivos como os de Bloom - Bloom? Quem é ela? - e esmeraldas tão belas quanto as de Harry, despencando ao chão. Então, percebo, direcionei uma Avada Kedavra em sua direção. - Tom se encolhe mais ainda ao seu pescoço - E... Depois, falei, ou Dumbledore falou, sobre ele ser uma arma... Era tão... Patético!

- Tommy - Tom levanta seu rosto ao notar o apelido - se você acha, por si só, que é ridículo, então não foi você.

Tom faz um aceno positivo - Tom não, Voldemort sim. - E mesmo sendo uma frase contraditória, Draco entendeu perfeitamente.

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